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Jornalismo

Biden não tem intenção de falar com Putin, mas acredita na diplomacia

Segundo a porta-voz da Casa Branca, não há ligação ou contato previstos entre os dois líderes

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Jen Psaki
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Washington DC -- A coletiva de imprensa da porta-voz da Casa Branca até começou com foco na economia americana e na necessidade do Congresso aprovar a liberação de mais verba para demandas locais. "Precisamos de fundos extras", disse Jen Psaki, afirmando que os recursos médicos materiais para uso na pandemia acabarão em maio e que os antivirais comprados para uso em pacientes com covid-19 são suficientes até setembro. Psaki criticou os republicanos que não estão, segundo a Casa Branca, cumprindo seu dever e seu trabalho, e atrasando as pautas de votação no Congresso. 

Todo o restante da coletiva, como o esperado, foi sobre a invasão russa na Ucrânia. Jen Psaki repetiu que os Estados Unidos não vão enviar militares para lutar diretamente na Ucrânia e que o apoio continuará sendo dado na forma de envio de equipamentos mililtares, munição e verba para socorro humanitário. Questionada se os Estados Unidos pretendem promover um contato direto com o líder russo, a porta-voz disse: " O presidente (Biden) acredita que ainda há um caminho diplomático. Putin tem o caminho de escolha de diminuir a violência". Tal realidade seria possível -- segundo a Casa Branca -- com negociações que não envolverão um contato direto entre os dois presidentes. "Biden não tem intenção de falar diretamente com Putin. Um país está sendo invadido. Mas ele (Biden) deixa aberta a porta da diplomacia."

Facebook e Twitter bloqueados na Rússia

A porta-voz também foi questionada sobre o bloqueio do Facebook na Rússia. "Isso é parte do seu esforço Cortar a informação à população. Estamos profundamente preocupados com isso e preocupados com a ameaça à liberdade de expressão no pais", respondeu. Pouco tempo depois, veio a informação de que o Twitter também foi proibido para uso entre os russos. 

Casa Branca não chama "crime de guerra" ataque russo à usina nuclear, apesar de post da embaixada americana em Kiev

Nesta 6ª feira (3.mar), a embaixada dos Estados Unidos em Kiev publicou no Twitter oficial da instituição a seguinte afirmação: "É um crime de guerra atacar uma usina nuclear". Horas depois, na coletiva de imprensa na Casa Branca, a porta-voz Jen Psaki disse que tal afirmação só será possível após conclusão da investigação dos organismos internacionais, como a Corte Interamericana de Direitos Humanos, e que o governo americano está fazendo sua contribuição. "Nós temos uma revisão interna que está em andamento, antes do que aconteceu ontem (3.mar) à noite, para coletar evidências e dados sobre alvos civis dado as notícias de horríveis armas na Ucrânia". Psaki disse ainda que "o direcionamento intencional de civis ou bens civis seria considerado um crime de guerra -- mesmo quando estamos avaliando isso -- independentemente da legalidade". 

As redes de TVs americanas NBC News e CNN afirmam que tiveram acesso a uma mensagem enviada pelo Departamento de Estado às embaixadas na Europa solicitando que as mesmas não replicassem o tweet da embaixada ameicana em Kiev que chama o ataque à usina nuclear de crime de guerra. Na 3ª feira (2.mar), Joe Bien disse a jornalistas antes do embarque para Minessota (o SBT News estava presente) que era preciso aguardar a conclusão da investigação dos organismos internacionais para afirmar que o termo crime de guerra deve ser aplicado à invasão russa. 

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