Família de policial civil morto acusa PMs de intimidação e perseguição
Vítima teria flagrado policiais militares adulterando cena de crime em 2020

Primeiro Impacto
Após a morte e o enterro do policial civil Eduardo Brazolin, baleado e morto em uma discussão com policiais militares no Guarujá, litoral de São Paulo, a família acusa os agentes envolvidos no assassinato de perseguição e intimidação.
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O policial foi morto depois de tentar ajudar o filho, Natan Brazolin, que teve o amigo detido horas antes da briga. O rapaz gravava a briga e, segundo ele, os policiais queriam tomar o celular das mãos, impedindo a filmagem. O pai policial caiu no chão e um PM agrediu Natan com um tapa forte no peito.
Na sequência, Eduardo partiu para cima do militar. "Nisso, o policial ?Ricardo? me imobilizou, me jogou não chão, meu pai caiu para trás com uns três ou quatro policiais em cima dele. A partir desse momento, só escutei os disparos", relatou.
A família acusa os PMs envolvidos na abordagem e no homicídio de perseguição. Segundo os parentes, uma rixa entre o pai policial e os militares existe desde 2020. Na época, os policiais teriam executado um amigo da família e, desde então, Eduardo sofria ameaças.
Segundo Eduardo Diogo Brazolin, outro filho da vítima, o pai viu os policiais adulterarem a cena de um crime e, com isso, "acabou criando uma inimizade. Desde então meu pai vem fazendo boletim de ocorrência, meus irmãos são abordados constantemente". Os policiais militares também se recusaram a prestar socorro imediato a Eduardo, segundo Natan.
Questionada sobre a rivalidade entre os policiais, a PM afirmou que as acusações são apuradas e os fatos, periciados, mas que outros detalhes não poderiam ser informados para preservar a investigação do crime.
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