Família de Durval Teófilo registra notícia-crime após ameaças de vizinhos
Intimidações partiram de dois vizinhos próximos ao sargento da Marinha que matou homem a tiros no RJ, diz advogado
Primeiro Impacto
Os familiares de Durval Teófilo registraram na última 2ª feira (14.fev) notícia-crime após ameaças que a viúva, Luiziane Teófilo, e a filha de seis anos, estariam sofrendo.
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De acordo com o advogado que representa os parentes da vítima, as intimidações partiram de dois vizinhos do condomínio onde Durval foi morto a tiros pelo um sargento da Marinha Aurélio Alves Bezerra, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro. Esses vizinhos, ainda segundo o defensor Luiz Carlos Aguiar, são próximos ao militar, que permanece preso e deve ir a júri popular pelo assassinato.
Temendo as ameaças, Luiziane e a filha saíram da residência. Em um dos casos, a viúva chegou a escutar que era melhor ela parar de falar sobre o caso à polícia e na imprensa, além de ser intimidada ao saber que estavam monitorando os passos dela.
Durval foi morto com três tiros disparados por Aurélio Alves Bezerra. O militar alegou que confundiu o vizinho com um assaltante e efetuou os três disparos de dentro do carro, enquanto Durval caminhava mexendo em uma bolsa. Homem negro, Luiziane considera que a morte do marido foi causada por racismo.
A Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo investiga o homicídio. Ainda não há horário definido para a reprodução simulada do crime, prevista para ser realizada até 4ª feira (16.fev).
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