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Itália determina obrigatória a vacinação contra covid para policiais

Aqueles que se recusarem a receber o imunizante serão afastados e terão o distintivo, armas e algemas apreendidos

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Medida se aplica também aos funcionários de escolas | Unsplash
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Nova determinação da Itália garante que os policiais que não estiverem vacinados contra o coronavírus sejam afastados e tenham o salário suspenso, assim como o distintivo e suas armas apreendidos.

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Entrando em vigor a partir desta 4ª feira (15.dez), as regras foram publicadas na última 3ª feira (14.dez) pelo chefe da Polícia de Estado no país, Lamberto Giannini, e determinam que todas as repartições da Polícia de Estado verifiquem o ciclo vacinal de cada profissional da segurança pública. Os policiais que não estiverem com o ciclo completo (duas doses, dose única da Janssen e dose de reforço) terão cinco dias para apresentar o agendamento da vacinação. Se confirmado, poderão continuar atuando mediante aos testes diários de PCR.

Em caso de recusa por parte do agente, a Polícia do Estado deverá considerar sua ausência como injustificável e determinar a suspensão de seus serviços por até seis meses, sem direito a salário e com revogação do distintivo, algemas e armas. Aqueles que desrespeitarem a nova medida e exercerem suas funções, receberão multas de 600 a 1,5 mil euros (R$ 3,8 mil e R$ 9,6 mil). Delegados que não fiscalizaem suas equipes também serão punidos com multas, no entanto, de 400 a 1 mil euros (R$ 2,5 mil a R$ 6,4 mil).

No país, pessoas não vacinadas já estão proibidas de frequentar casas de show, festas, áreas cobertas de bares, entre outros ambientes populosos. O governo local exige, inclusive, o certificado de vacinação ou teste negativo em ambientes profissionais.

Apesar de já contar com mais de 75% da população italiana com a imunização completa, o governo pretende aumentar a porcentagem como medida de contenção de novos casos da covid-19 e eventuais disseminações da variante ômicron.

Nova medida relacionada a imunização se aplica também aos profissionais de escolas. Os atuantes na área da saúde já integram o grupo de pessoas obrigadas a se vacinar.

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