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Jornalismo

Imagens mostram presos mantidos nus em pátio de penitenciária de Formiga

Secretaria de Segurança afirma que represália aconteceu após os presos colocarem fogo em colchões

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Presos de Formiga
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A Agenda Nacional pelo Desencarceramento de Minas Gerais publicou fotos de presidiários sentados presos e nus no pátio com agentes penitenciários ao redor. A ação aconteceu na penitenciária de Formiga I no dia 22 de outubro. 

Uma publicação no Twitter afirma que as imagens do ocorrido foram recebidas de forma anônima pelo grupo. "Campeia a tortura e violência pelo sistema prisional mineiro", afirma a postagem.

Familiares de presos de Uberlândia (MG) fizeram manifestações pelos direitos dos encarcerados após o caso. 

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) confirmou que as imagens publicadas são relativas a um procedimento feito "após subversão da ordem". "O Grupamento de Intervenção Rápida (GIR) da Polícia Penal foi acionado após queima de pedaços de colchões. É importante destacar que o ocorrido na unidade prisional não tratou-se de rebelião ou motim", afirma a nota enviada ao SBT News.

Ainda segundo a pasta, o Departamento de Justiça de Minas Gerais irá apurar a denúncia e o motivo de a foto ter sido divulgada e "não compactua com qualquer desvio de conduta dos seus servidores". 

Confira a nota na íntegra:

"As imagens que circulam na Internet são relativas a um procedimento realizado na Penitenciária de Formiga I, no dia 22 de outubro. A operação de retirada de presos e pertences das celas se deu após movimento de subversão da ordem. O Grupamento de Intervenção Rápida (GIR) da Polícia Penal foi acionado após queima de pedaços de colchões. É importante destacar que o ocorrido na unidade prisional não tratou-se de rebelião ou motim.
 
O Departamento Penitenciário de Minas Gerais ressalta que um Procedimento Interno já foi instaurado para apurar a motivação da realização das imagens e a sua veiculação. Ainda, o Depen-MG ressalta que não compactua com qualquer desvio de conduta dos seus servidores e que todas as denúncias são apuradas, respeitando a ampla defesa e o contraditório. O Diretor-Regional de Polícia Penal da 7ª Região Integrada de Segurança Pública (Risp) assumiu interinamente a direção da unidade prisional, substituindo o então diretor-geral, que foi afastado do cargo."

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