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Prefeitos questionam decisão do governo suspender vacinação de adolescentes

Chefes municipais discordam da medida e defendem garantia de imunizantes para todas as idades

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vacinação contra covid 19
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A decisão do Ministério da Saúde de suspender a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades ainda gera questionamentos, principalmente de prefeitos.

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O prefeito do Rio, Eduardo Paes, também defendeu a vacinação dos adolescentes. Em coletiva rebateu declarações dadas ontem pelo presidente Bolsonaro. "Tenho tentado desde o início da pandemia não politizar a Covid por uma série de razões. E tentarei continuando não fazê-lo, mas não posso deixar de comentar a fala do presidente ontem. A prefeitura vai ter que ter uma posição clara em relação a algumas medidas, e aí é a minha posição política, com base no que leio na imprensa e da própria Anvisa. O que respondo ao presidente com muito respeito e formalidade ao presidente da República é que não dialogo com a morte. O que tem nos movido aqui permanentemente é o amor à vida", disse o prefeito.

+ Entenda o debate sobre a suspensão da vacinação de adolescentes

Nesta 6ª feira (17.set), a cidade do Rio manteve a vaciinação de menonos com 14 anos e a dose de reforço para idosos com 91 anos ou mais.

O prefeito de Fortaleza, Sarto Nogueira, também se posicionou. Ele publicou na noite de ontem que manterá a vacinação dos adolescentes. "A Secretaria de Saúde entende que a imunização desse grupo populacional é fundamental para as metas de diminuição de circulação viral e consequentes abrandamento dos efeitos da pandemia e prosseguimento do plano de retomada das atividades econômicas no Estado", informou.

Fortaleza ja vacinou 136.243 adolescentes.Nesta 6ª, faz repescagem da faixa etária, com 7.400 agendados.

Pelas redes sociais, o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, também criticou a decisão do Ministério e questionou se não há falta de vacinas para a faixa etária.

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