Polícia do RJ realiza operação de combate a rede de agiotas
Criminosos cobravam dívida de empréstimos nunca contratados e ameaçava supostos devedores
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Na 5ª feira (16.set), a Polícia Militar do Rio de Janeiro realizou uma operação de combate a uma rede de agiotas. Foram cumpridos 65 mandatos de prisão e 63 de busca e apreensão. Batizada de Operação Ábaco, a ação contou com a participação de mais de 200 agentes.
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No período de 4 anos, R$ 70 milhões foram extorquidos. A quantia foi descoberta após a quebra do sigilo bancário e fiscal da quadrilha, que, além do Rio, mantinha escritórios no Ceará, Santa Catarina, Espírito Santo e Minas Gerais.
Segundo as investigações, os criminosos ligavam para as vítimas cobrando dívidas de empréstimos, algumas vezes até de serviços nunca contratados. Na ligação, os devedores eram ameaçados e, mesmo depois da quitação do débito, continuavam sendo cobrados. Os juros chegavam a 30% ao mês.
O chefe do bando foi identificado como Guilherme Andrade Aguiar. O homem, conhecido como Macarrão, foi preso em Belo Horizonte (MG) quando tentava fugir. Dentro do presídio, ele continuava dando ordens aos comparsas.
Para dificultar o trabalho dos PMs, os agiotas trocavam de celular com frequência, mudavam de escritório, e contratavam olheiros para observar as movimentações dos policiais. Ao todo, 32 pessoas foram detidas. Dez já tinham passagem pela polícia.
Os presos responderão por extorsão, organização criminosa, lavagem de dinheiro e crime contra a economia popular.
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