Decisão da Anvisa sobre Sputnik-V pegou Ministério da Saúde de surpresa
Frustrou expectativas mas Queiroga destacou, internamente, autonomia da Agência
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Técnicos do Ministério da Saúde e o próprio ministro, Marcelo Queiroga, receberam com surpresa a decisão apresentada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária de proibir a importação da vacina russa contra Covid-19 Sputnik-V. Queiroga foi informado, por assessores, do resultado da reunião assim que ela foi finalizada, por volta das 23h de segunda-feira (26). Surpreso, apenas destacou que o trabalho da Anvisa é totalmente autônomo e que não sofre influências do governo federal, portanto, só caberá a pasta aceitar o desfecho.
A decisão da Agência foi considerada, dentro do ministério, bastante dura e causou frustração, já que agora a pasta busca conseguir comprar o maior número possível de doses de imunizantes pelo mundo. Entretanto, a proibição da Sputnik não vai impactar o cronograma de vacinação previsto pelo ministério, de concluir a imunização do grupo prioritário em setembro.
Isso porque Queiroga estabeleceu uma mudança de paradigma em sua gestão em relação à do ex-ministro general Eduardo Pazuello: resolveu adotar um método mais realista, excluindo todos os imunizantes que ainda não possuem autorização da Anvisa para serem usados no Brasil com o objetivo de não causar "falsas expectativas" em governadores, prefeitos e na população.
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