Organização classifica combate à covid no Brasil como "catástrofe humanitária"
Médicos sem Fronteira destaca que falta de vontade política causou milhares de mortes na pandemia
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Em comunicado divulgado nesta 5ª feira (15.abr), a Organização Internacional, Médicos Sem Fronteiras (MSF), classificou a situação no Brasil como uma "catástrofe humanitária" devido ao descontrole da pandemia de covid-19 no país.
Segundo o comunicado, mais de 12 meses após o início da pandemia, ainda não existe uma ação de saúde pública eficaz no Brasil para combater e prevenir a covid-19.
"A falta de vontade política para responder adequadamente à pandemia está matando milhares de brasileiros. A MSF está pedindo urgentemente às autoridades brasileiras que reconheçam a gravidade da crise e implementem um sistema central de coordenação e resposta a covid-19 para prevenir futuras mortes evitáveis", destacou a organização.
Na segunda semana de abril, o Brasil foi responsável por cerca de 11% das infecções mundiais por covid-19 por 26,2% das mortes globais pela doença. O país tem o segundo maior número de mortes do mundo, totalizando 362 mil óbitos.
O presidente internacional dos MSF, Christos Christou, disse que "o governo federal praticamente recusou-se a adotar diretrizes de saúde pública abrangentes baseadas em provas, e resta às equipes médicas brasileiras cuidar das pessoas em estado muito grave em UTIs e improvisar soluções quando não há leitos disponíveis".
De acordo com especialistas, essa situação colocou o Brasil em um estado de luto permanente e levou ao quase colapso do sistema de saúde.
"Além de garantir que oxigênio, sedativos e equipamentos de proteção individual (EPI) cheguem aonde são necessários, é preciso que, nas comunidades, as pessoas usem máscaras, façam distanciamento social, sigam medidas rígidas de higiene e restrinjam todos os deslocamentos não essenciais", disse a diretora-geral dos MSF, Meinie Nicolai.
No Brasil, 15,5% da população foi vacinada contra o novo coronavírus com a primeira dose e 5% com as duas doses necessárias. O país registra mais de 13,7 milhões de casos da doença desde o começo da pandemia.
Segundo o comunicado, mais de 12 meses após o início da pandemia, ainda não existe uma ação de saúde pública eficaz no Brasil para combater e prevenir a covid-19.
"A falta de vontade política para responder adequadamente à pandemia está matando milhares de brasileiros. A MSF está pedindo urgentemente às autoridades brasileiras que reconheçam a gravidade da crise e implementem um sistema central de coordenação e resposta a covid-19 para prevenir futuras mortes evitáveis", destacou a organização.
Na segunda semana de abril, o Brasil foi responsável por cerca de 11% das infecções mundiais por covid-19 por 26,2% das mortes globais pela doença. O país tem o segundo maior número de mortes do mundo, totalizando 362 mil óbitos.
O presidente internacional dos MSF, Christos Christou, disse que "o governo federal praticamente recusou-se a adotar diretrizes de saúde pública abrangentes baseadas em provas, e resta às equipes médicas brasileiras cuidar das pessoas em estado muito grave em UTIs e improvisar soluções quando não há leitos disponíveis".
De acordo com especialistas, essa situação colocou o Brasil em um estado de luto permanente e levou ao quase colapso do sistema de saúde.
"Além de garantir que oxigênio, sedativos e equipamentos de proteção individual (EPI) cheguem aonde são necessários, é preciso que, nas comunidades, as pessoas usem máscaras, façam distanciamento social, sigam medidas rígidas de higiene e restrinjam todos os deslocamentos não essenciais", disse a diretora-geral dos MSF, Meinie Nicolai.
No Brasil, 15,5% da população foi vacinada contra o novo coronavírus com a primeira dose e 5% com as duas doses necessárias. O país registra mais de 13,7 milhões de casos da doença desde o começo da pandemia.
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