Jornalismo
O que se sabe sobre formação de coágulos e as vacinas contra a covid-19
Novo estudo diz que o vírus tem 8 vezes mais probabilidade de causar os coágulos do que as vacinas
SBT News
• Atualizado em
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Os Estados Unidos fizeram uma pausa da vacinação com o imunizante da Johnson & Johnson contra a covid-19 nesta semana após o registro de 6 casos de coágulos sanguíneos. O mesmo aconteceu mês passado na Europa com casos da vacina da AstraZeneca.
Nesta 5ª feira (15.abr), pesquisadores da Universidade de Oxford, que não estão ligados à vacina AstraZeneca, divulgaram um estudo que mostra que o risco de desenvolver um coágulo cerebral raro de covid-19 é cerca de 8 vezes maior do que a vacinação.
Os pesquisadores também descobriram que pessoas infectadas com coronavírus têm cerca de 100 vezes mais probabilidade do que o normal de desenvolver o raro distúrbio de coagulação, conhecido como trombose venosa cerebral (TVC).
As vacinas da AstraZeneca/Oxford e da Johnson & Johnson usam tecnologia de vetor viral não replicante - um adenovírus (grupo de vírus que normalmente causam doenças respiratórias) leva a mensagem para produzir a espícula do coronavírus, ou a proteína S, e induzir a resposta imunológica. Modificações são feitas nesses vírus para impedir sua replicação.
Embora a possível relação de causa e efeito tenha sido estabelecida, ainda não se sabe qual é exatamente o mecanismo por trás do surgimento desses acidentes vasculares.
O que se sabe até agora é que os vacinados que apresentaram esses acidentes tiveram um quadro chamado de trombose com trombocitopenia, que é a formação de coágulos no sangue junto a uma quantidade muito baixa de plaquetas (células que atuam na coagulação sanguínea).
Também detectou-se que o risco é maior nas pacientes mais jovens e mulheres, o que poderia estar associado ao uso contínuo da pílula anticoncepcional, mas que precisa ser investigado.
No Brasil, um grupo de 10 pesquisadores da Fiocruz defendem que a Covid-19 receba uma nova classificação, por conta das recentes descobertas feitas sobre o vírus. Em publicação na revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, os cientistas explicam que o agente deve ser reconhecido por atuar no sentido contrário: aumentando a formação de coágulos (também chamados de trombos) que podem obstruir a circulação. Dessa forma, o coronavírus poderia ser classificado como febre viral trombótica.
Assista à reportagem completa do SBT Brasil:
Nesta 5ª feira (15.abr), pesquisadores da Universidade de Oxford, que não estão ligados à vacina AstraZeneca, divulgaram um estudo que mostra que o risco de desenvolver um coágulo cerebral raro de covid-19 é cerca de 8 vezes maior do que a vacinação.
Os pesquisadores também descobriram que pessoas infectadas com coronavírus têm cerca de 100 vezes mais probabilidade do que o normal de desenvolver o raro distúrbio de coagulação, conhecido como trombose venosa cerebral (TVC).
As vacinas da AstraZeneca/Oxford e da Johnson & Johnson usam tecnologia de vetor viral não replicante - um adenovírus (grupo de vírus que normalmente causam doenças respiratórias) leva a mensagem para produzir a espícula do coronavírus, ou a proteína S, e induzir a resposta imunológica. Modificações são feitas nesses vírus para impedir sua replicação.
Embora a possível relação de causa e efeito tenha sido estabelecida, ainda não se sabe qual é exatamente o mecanismo por trás do surgimento desses acidentes vasculares.
O que se sabe até agora é que os vacinados que apresentaram esses acidentes tiveram um quadro chamado de trombose com trombocitopenia, que é a formação de coágulos no sangue junto a uma quantidade muito baixa de plaquetas (células que atuam na coagulação sanguínea).
Também detectou-se que o risco é maior nas pacientes mais jovens e mulheres, o que poderia estar associado ao uso contínuo da pílula anticoncepcional, mas que precisa ser investigado.
No Brasil, um grupo de 10 pesquisadores da Fiocruz defendem que a Covid-19 receba uma nova classificação, por conta das recentes descobertas feitas sobre o vírus. Em publicação na revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, os cientistas explicam que o agente deve ser reconhecido por atuar no sentido contrário: aumentando a formação de coágulos (também chamados de trombos) que podem obstruir a circulação. Dessa forma, o coronavírus poderia ser classificado como febre viral trombótica.
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