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Pessoas com sangue tipo A têm mais chance de contrair Covid-19, diz estudo
Novos medicamentos e métodos de prevenção podem surgir a partir da compreensão de como o vírus interage com diferentes grupos sanguíneos
SBT Jornalismo
• Atualizado em
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Quem possui o tipo sanguíneo A tem mais chance de ser infectado pelo novo coronavírus. O risco de contaminação por esse grupo foi publicado em um estudo da revista científica norte-americana Blood Advances, na última quarta-feira (3).
De acordo com a pesquisa, o Sars-Cov-2 - vírus responsável pela Covid-19 - é significativamente atraído pelo antígeno encontrado nas células respiratórias desse grupo sanguíneo. A pesquisa, porém, ainda segue contínua, juntando-se a outros estudos do tipo já realizados e, assim, entender melhor essa relação.
Os cientistas analisaram amostras de sangue dos tipos A, B e O e descobriram que uma proteína do vírus - a RBD (domínio de ligação ao receptor) - tinha forte preferência pelo grupo A.
"É interessante que o RBD viral realmente prefere apenas o tipo de antígenos do grupo sanguíneo A que estão nas células respiratórias. Presumivelmente, é como o vírus está entrando na maioria dos pacientes e infectando-os", explicou Sean Stowell, autor do estudo, à Sociedade Americana de Hematologia.
"Se pudermos entender melhor como o vírus interage com grupos sanguíneos nas pessoas, poderemos encontrar novos medicamentos ou métodos de prevenção", considerou Stowell.
De acordo com a pesquisa, o Sars-Cov-2 - vírus responsável pela Covid-19 - é significativamente atraído pelo antígeno encontrado nas células respiratórias desse grupo sanguíneo. A pesquisa, porém, ainda segue contínua, juntando-se a outros estudos do tipo já realizados e, assim, entender melhor essa relação.
Os cientistas analisaram amostras de sangue dos tipos A, B e O e descobriram que uma proteína do vírus - a RBD (domínio de ligação ao receptor) - tinha forte preferência pelo grupo A.
"É interessante que o RBD viral realmente prefere apenas o tipo de antígenos do grupo sanguíneo A que estão nas células respiratórias. Presumivelmente, é como o vírus está entrando na maioria dos pacientes e infectando-os", explicou Sean Stowell, autor do estudo, à Sociedade Americana de Hematologia.
"Se pudermos entender melhor como o vírus interage com grupos sanguíneos nas pessoas, poderemos encontrar novos medicamentos ou métodos de prevenção", considerou Stowell.
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