Jornalismo
Cartas aproximam famílias de pacientes isolados em UTIs com Covid-19
Técnico em enfermagem de hospital em Sorocaba (SP) lê mensagens escritas por parentes aos internados em leitos
Primeiro Impacto
• Atualizado em
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Uma pandemia que já fez mais de 242 mil mortos e se aproxima de 10 milhões de casos no Brasil é motivo de tristeza diante da inércia em combater o coronavírus. Para aqueles que estão internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e para as famílias que estão longe, torcendo pela recuperação, a dor é prolongada.
Sem poder ver o ente isolado e internado, um gesto simples tem aproximado as famílias e os pacientes que estão em leitos de UTI recuperando-se e lutando contra a Covid-19: leitura de cartas.
O técnico em enfermagem Emerson Manuel é o responsável por ler o conteúdo das cartas enviadas pelas famílias aos pacientes. A ideia surgiu há 3 meses depois que o trabalhador de um hospital em Sorocaba (SP) viu a angústia dos parentes durante as visitas. Eles podem ver os internados, mas a comunicação não existe. Diante dessa situação, Emerson teve a ideia. No dia seguinte, todos mandaram mensagens.
São palavras de amor, esperança e força que acalantam o paciente e a família, diminuindo a distância e a dor. Emocionado, o técnico em enfermagem conta as "histórias" sem se incomodar, já que aquelas podem ser as últimas palavras que o paciente pode ouvir.
Sem poder ver o ente isolado e internado, um gesto simples tem aproximado as famílias e os pacientes que estão em leitos de UTI recuperando-se e lutando contra a Covid-19: leitura de cartas.
O técnico em enfermagem Emerson Manuel é o responsável por ler o conteúdo das cartas enviadas pelas famílias aos pacientes. A ideia surgiu há 3 meses depois que o trabalhador de um hospital em Sorocaba (SP) viu a angústia dos parentes durante as visitas. Eles podem ver os internados, mas a comunicação não existe. Diante dessa situação, Emerson teve a ideia. No dia seguinte, todos mandaram mensagens.
São palavras de amor, esperança e força que acalantam o paciente e a família, diminuindo a distância e a dor. Emocionado, o técnico em enfermagem conta as "histórias" sem se incomodar, já que aquelas podem ser as últimas palavras que o paciente pode ouvir.
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