Jornalismo
Farmácias registram recorde de testes positivos para a Covid-19
Na primeira semana de fevereiro, mais de 28 mil dos 130 mil exames realizados constataram infecção pelo novo coronavírus
SBT Brasil
• Atualizado em
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O número de testes com resultado positivo para a Covid-19, no Brasil, atingiu neste mês o maior patamar desde que as farmácias começaram a realizar o serviço, em abril do ano passado. Isso é o que revela um levantamento feito pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (ABRAFARMA).
A pesquisa levou em conta os exames sorológicos em que o farmacêutico coleta uma gota de sangue e pinga um reagente para saber se o paciente está ou não contaminado pelo novo coronavírus. O percentual de resultados positivos, na primeira semana de fevereiro, chegou a 22% do total de exames realizados no período.
Para Sérgio Barreto, presidente da ABRAFARMA, "então, nitidamente, a gente vê que uma curva no gráfico do resultado tem aumentado, triplicou a quantidade de testes rápidos desde as primeiras semanas para cá. Então isso pode, sim, ser sintoma de mais doença".
Na período analisado pelo levantamento, foram realizadas 130 mil testagens em farmácias em todo o Brasil. Em mais de 28 mil delas, o resultado foi positivo para a Covid-19. Os estados que acumulam mais confirmações da doença são Amazonas, Acre, Rondônia, Paraíba e Espírito Santo.
De acordo com a ABRAFARMA, no ano passado, a média era de 70 mil exames rápidos realizados por semana, mas agora o número saltou para cerca de 170 mil no território nacional.
A professora e doutora em infectologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Rachel Stucchi explica que a verificação rápida só tem resultado positivo 14 dias depois de o paciente ter entrado em contato com o Sars-CoV-2 e que os resultados não são 100% confiáveis.
Ainda de acordo com ela, "por isso que a gente orienta sempre que nesse momento em que a gente sabe que a alta transmissão do novo coronavírus, sabemos também que temos a variante que se transmite entre nós, não é o momento de nenhuma aglomeração". Na visão da infectologista, independentemente do resultado dos exames rápidos, garantia mesmo só mantendo o distanciamento social.
A pesquisa levou em conta os exames sorológicos em que o farmacêutico coleta uma gota de sangue e pinga um reagente para saber se o paciente está ou não contaminado pelo novo coronavírus. O percentual de resultados positivos, na primeira semana de fevereiro, chegou a 22% do total de exames realizados no período.
Para Sérgio Barreto, presidente da ABRAFARMA, "então, nitidamente, a gente vê que uma curva no gráfico do resultado tem aumentado, triplicou a quantidade de testes rápidos desde as primeiras semanas para cá. Então isso pode, sim, ser sintoma de mais doença".
Na período analisado pelo levantamento, foram realizadas 130 mil testagens em farmácias em todo o Brasil. Em mais de 28 mil delas, o resultado foi positivo para a Covid-19. Os estados que acumulam mais confirmações da doença são Amazonas, Acre, Rondônia, Paraíba e Espírito Santo.
De acordo com a ABRAFARMA, no ano passado, a média era de 70 mil exames rápidos realizados por semana, mas agora o número saltou para cerca de 170 mil no território nacional.
A professora e doutora em infectologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Rachel Stucchi explica que a verificação rápida só tem resultado positivo 14 dias depois de o paciente ter entrado em contato com o Sars-CoV-2 e que os resultados não são 100% confiáveis.
Ainda de acordo com ela, "por isso que a gente orienta sempre que nesse momento em que a gente sabe que a alta transmissão do novo coronavírus, sabemos também que temos a variante que se transmite entre nós, não é o momento de nenhuma aglomeração". Na visão da infectologista, independentemente do resultado dos exames rápidos, garantia mesmo só mantendo o distanciamento social.
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