Pesquisadores fazem apelo para que Ministério da Saúde compre a CoronaVac
Em São Paulo, o governador João Doria informou que dez estados solicitaram a vacina chinesa ao Butantan
![Pesquisadores fazem apelo para que Ministério da Saúde compre a CoronaVac](/_next/image?url=https%3A%2F%2Fsbt-news-assets-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com%2Fcoronavac_divulgacao_goerno_de_SP_4e666bbbcc.jpg&w=1920&q=90)
Publicidade
Cientistas e especialistas da Organização Panamericana de Saúde (Opas), braço da Organização Mundial de Saúde, Fiocruz, Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Médicos Sem Fronteiras, entre muitos outros conselhos e organizações fizeram um apelo ao governo brasileiro para que sejam "imediatamente abertas negociações com o Instituto Butantan", de São Paulo, responsável pela produção da Coronavac, em parceria com o laboratório chinês Sinovac. E também para que a vacinação comece "o quanto antes" e se deixe de lado as brigas políticas.
O grupo foi criado para auxiliar o Ministério da Saúde na elaboração do Plano Nacional de Imunização. Os especialistas estiveram reunidos ao longo desta quarta-feira (9.dez) para a elaboração da nota.
Segundo o jornal O Globo, a discussão sobre a disponibilização de tipos de vacina no plano de imunização do Ministério da Saúde causou um racha no grupo técnico que desenha a estratégia. Membros do eixo "Epidemiológico" do Plano Operacional da Vacinação contra Covid-19 esboçaram uma carta para pressionar o governo pela aquisição da CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório Sinovac. O grupo defende ainda que pessoas privadas de liberdade estejam entre o público prioritário para receber a vacina.
Na noite de ontem, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que dez estados solicitaram a vacina CoronaVac, produzida pela Sinovac, laboratório chinês, em parceria com o Instituto Butantan. Já anunciaram a intenção os governos da Bahia, Ceará, Paraíba ,Rio Grande do Sul, Acre, Maranhão, Pernambuco, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Paraná.
Inicialmente, o governo federal previa iniciar a vacinação em março. No início desta semana, porém, o Ministério da Saúde já admitiu a possibilidade de começar a imunização no fim de fevereiro e, nesta quarta, o ministro Eduardo Pazuello disse que a aplicação poderia ser a partir de dezembro, se houver autorização para uso emergencial do imunizante da Pfizer.
A gestão Bolsonaro negocia 70 milhões de doses do produto para 2021. Doria, por sua vez, prevê iniciar a campanha de vacinação no Estado de São Paulo em 25 de janeiro, com a Coronavac. O imunizante, porém, ainda não tem registro e os dados de eficácia da fase três de testes ainda não foram divulgados.
Os cientistas argumentam que, para atender aos grupos prioritários, será necessário um grande volume de doses de vacinas contra a covid. "Considerando-se o fluxo de disponibilização de doses acordadas até o momento pelo governo federal em relação à vacina da AstraZeneca/Oxford, o grupo técnico assessor vem a público manifestar sua preocupação em relação ao quadro atual e pedir o esforço das autoridades para incorporar em sua estratégia de imunização (...) todas as vacinas que se mostrem eficazes e seguras para proteção da população, de modo que seja possível uma cobertura adequada no menor tempo possível."
O grupo foi criado para auxiliar o Ministério da Saúde na elaboração do Plano Nacional de Imunização. Os especialistas estiveram reunidos ao longo desta quarta-feira (9.dez) para a elaboração da nota.
Segundo o jornal O Globo, a discussão sobre a disponibilização de tipos de vacina no plano de imunização do Ministério da Saúde causou um racha no grupo técnico que desenha a estratégia. Membros do eixo "Epidemiológico" do Plano Operacional da Vacinação contra Covid-19 esboçaram uma carta para pressionar o governo pela aquisição da CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório Sinovac. O grupo defende ainda que pessoas privadas de liberdade estejam entre o público prioritário para receber a vacina.
Na noite de ontem, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que dez estados solicitaram a vacina CoronaVac, produzida pela Sinovac, laboratório chinês, em parceria com o Instituto Butantan. Já anunciaram a intenção os governos da Bahia, Ceará, Paraíba ,Rio Grande do Sul, Acre, Maranhão, Pernambuco, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Paraná.
Inicialmente, o governo federal previa iniciar a vacinação em março. No início desta semana, porém, o Ministério da Saúde já admitiu a possibilidade de começar a imunização no fim de fevereiro e, nesta quarta, o ministro Eduardo Pazuello disse que a aplicação poderia ser a partir de dezembro, se houver autorização para uso emergencial do imunizante da Pfizer.
A gestão Bolsonaro negocia 70 milhões de doses do produto para 2021. Doria, por sua vez, prevê iniciar a campanha de vacinação no Estado de São Paulo em 25 de janeiro, com a Coronavac. O imunizante, porém, ainda não tem registro e os dados de eficácia da fase três de testes ainda não foram divulgados.
Os cientistas argumentam que, para atender aos grupos prioritários, será necessário um grande volume de doses de vacinas contra a covid. "Considerando-se o fluxo de disponibilização de doses acordadas até o momento pelo governo federal em relação à vacina da AstraZeneca/Oxford, o grupo técnico assessor vem a público manifestar sua preocupação em relação ao quadro atual e pedir o esforço das autoridades para incorporar em sua estratégia de imunização (...) todas as vacinas que se mostrem eficazes e seguras para proteção da população, de modo que seja possível uma cobertura adequada no menor tempo possível."
Publicidade