Vacinação covid: Idosos, indígenas e profissionais de saúde terão prioridade
Governo quer começar a imunização em março e alcançar todos até dezembro de 2021
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O Ministério da Saúde se reuniu nesta terça-feira (01.dez) com um comitê de especialistas e empresas para definir o cronograma da vacinação no país.
O Plano de Imunização do Ministério da Saúde, em fase final de elaboração, prevê que a vacinação contra a Covid-19 ocorrerá em quatro etapas.
Quando surgir o imunizante, as primeiras doses serão aplicadas nos grupos de maior risco: Idosos acima de 75 anos, profissionais de saúde e indígenas.
Depois, serão vacinados brasileiros na faixa entre 60 e 74 anos; em seguida, na fase seguinte, recebem a imunização as pessoas que têm comorbidades como doenças renais e cardiovasculares.
Na quarta e última fase, de acordo com o esboço do plano, serão contemplados os professores, profissionais de segurança e presidiários.
No encontro, o governo informou ainda que a perspectiva é começar a vacinação contra a doença em março de 2021 e finalizar a campanha somente em dezembro, quando haveria doses suficientes para imunizar toda a população.
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, por sua vez, salientou que o plano apresentado hoje é preliminar e que sua estrutura final dependerá das vacinas disponibilizadas. "É importante destacar que o plano que está sendo discutido ainda é preliminar e sua validação final vai depender da disponibilidade, licenciamento dos imunizantes e situação epidemiológica de cada região", disse. Todas essas questões serão relevantes, inclusive, para definição final dos grupos prioritários, onde são levados em consideração os critérios de testes realizados por cada laboratório que disponibilizar vacinas", afirmou.
O Ministério da Saúde negocia novas aquisições de seringas e agulhas para atender à demanda para vacinação contra o coronavírus. O governo está em processo de compra de 300 milhões de seringas e agulhas no mercado nacional para aplicação das doses, e outras 40 milhões no mercado internacional. Para a aquisição interna, já foi realizada pesquisa de preços e emissão de nota técnica para elaboração do edital de compra, que será lançado na próxima semana.
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil já possui atualmente garantidas 142,9 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 por meio dos acordos Fiocruz/AstraZeneca (100,4 milhões) e Covax Facility (42,5 milhões). No mês passado, o Ministério da Saúde sediou encontros com representantes dos laboratórios Pfizer BioNTech, Moderna, Bharat Biotech (covaxin) e Instituto Gamaleya (sputinik V), que também possuem vacinas em estágio avançado de pesquisa clínica, para aproximação técnica e logística.
O ministro Eduardo Pazuello disse que nenhuma delas está descartada. "Estamos na prospecção de todas as vacinas. Todas são importantes". Ele aproveitou também para frisar a importância do tratamento precoce como aliado contra a Covid-19 até que sejam disponibilizadas vacinas para toda a população. "Enquanto a vacina não chega, precisamos focar no diagnóstico clínico do médico, no tratamento precoce e no manejo correto do paciente", disse.
O Plano de Imunização do Ministério da Saúde, em fase final de elaboração, prevê que a vacinação contra a Covid-19 ocorrerá em quatro etapas.
Quando surgir o imunizante, as primeiras doses serão aplicadas nos grupos de maior risco: Idosos acima de 75 anos, profissionais de saúde e indígenas.
Depois, serão vacinados brasileiros na faixa entre 60 e 74 anos; em seguida, na fase seguinte, recebem a imunização as pessoas que têm comorbidades como doenças renais e cardiovasculares.
Na quarta e última fase, de acordo com o esboço do plano, serão contemplados os professores, profissionais de segurança e presidiários.
No encontro, o governo informou ainda que a perspectiva é começar a vacinação contra a doença em março de 2021 e finalizar a campanha somente em dezembro, quando haveria doses suficientes para imunizar toda a população.
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, por sua vez, salientou que o plano apresentado hoje é preliminar e que sua estrutura final dependerá das vacinas disponibilizadas. "É importante destacar que o plano que está sendo discutido ainda é preliminar e sua validação final vai depender da disponibilidade, licenciamento dos imunizantes e situação epidemiológica de cada região", disse. Todas essas questões serão relevantes, inclusive, para definição final dos grupos prioritários, onde são levados em consideração os critérios de testes realizados por cada laboratório que disponibilizar vacinas", afirmou.
O Ministério da Saúde negocia novas aquisições de seringas e agulhas para atender à demanda para vacinação contra o coronavírus. O governo está em processo de compra de 300 milhões de seringas e agulhas no mercado nacional para aplicação das doses, e outras 40 milhões no mercado internacional. Para a aquisição interna, já foi realizada pesquisa de preços e emissão de nota técnica para elaboração do edital de compra, que será lançado na próxima semana.
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil já possui atualmente garantidas 142,9 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 por meio dos acordos Fiocruz/AstraZeneca (100,4 milhões) e Covax Facility (42,5 milhões). No mês passado, o Ministério da Saúde sediou encontros com representantes dos laboratórios Pfizer BioNTech, Moderna, Bharat Biotech (covaxin) e Instituto Gamaleya (sputinik V), que também possuem vacinas em estágio avançado de pesquisa clínica, para aproximação técnica e logística.
O ministro Eduardo Pazuello disse que nenhuma delas está descartada. "Estamos na prospecção de todas as vacinas. Todas são importantes". Ele aproveitou também para frisar a importância do tratamento precoce como aliado contra a Covid-19 até que sejam disponibilizadas vacinas para toda a população. "Enquanto a vacina não chega, precisamos focar no diagnóstico clínico do médico, no tratamento precoce e no manejo correto do paciente", disse.
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