Cientistas estudam eficácia de células-tronco contra Covid-19
Pesquisas analisam efeito anti-inflamatório das células presentes no corpo humano no combate ao vírus
![Cientistas estudam eficácia de células-tronco contra Covid-19](/_next/image?url=https%3A%2F%2Fsbt-news-assets-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com%2FCelulas_tronto_Divulgacao_USP_c9889286ae.jpg&w=1920&q=90)
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Cientistas brasileiros estudam a eficácia das células-tronco no combate à Covid-19. Segundo os estudiosos, elas são como um coringa que os seres humanos carregam, já que tem potencial de se multiplicar rapidamente e recompor qualquer tecido danificado do organismo.
Um estudo é conduzido com 15 voluntários na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Paraná. 10 receberam microrganismos e cinco placebo.
As células usadas nesta pesquisa são do cordão umbilical, não causam rejeição, mesmo doadas por outra pessoa e funcionam como um corticoide, ou seja, anti-inflamatório potente. E a inflamação exagerada é justamente o maior problema causado pelo novo coronavírus.
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O resultado ainda não saiu, mas controlar esse processo já provou ser o caminho em outros estudos sobre doenças respiratórias como pneumonia viral.
"Uma das terapêuticas mais preconizadas para a Covid-19 é o uso de corticoide, por uma ação anti-inflamatória, e que diminuiu muito a mortalidade, só que as células-tronco tem uma potencialidade muito maior do que isso", afirma Paulo Roberto Brofman, coordenador da pesquisa.
Outras duas análises serão realizadas, uma em Campinas e outra na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A do interior, porém, utilizará dentes de leite, com a premissa de que quanto mais jovem a célula, maior o poder regenerador. Enquanto a da Unifesp reproduzirá partícula do coração para acompanhar o andamento do processo no laboratório, sem necessitar de voluntários humanos.
"Descobrir alguma molécula chave que dispara essa comunicação celular de morte, essa comunicação celular de dano que o vírus causa, e a gente interrompendo essa molécula ou usando inibidores a gente possa diminuir esse processo de infecção", afirma Danilo Almeida, da Unifesp.
Um estudo é conduzido com 15 voluntários na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Paraná. 10 receberam microrganismos e cinco placebo.
As células usadas nesta pesquisa são do cordão umbilical, não causam rejeição, mesmo doadas por outra pessoa e funcionam como um corticoide, ou seja, anti-inflamatório potente. E a inflamação exagerada é justamente o maior problema causado pelo novo coronavírus.
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Outras duas análises serão realizadas, uma em Campinas e outra na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A do interior, porém, utilizará dentes de leite, com a premissa de que quanto mais jovem a célula, maior o poder regenerador. Enquanto a da Unifesp reproduzirá partícula do coração para acompanhar o andamento do processo no laboratório, sem necessitar de voluntários humanos.
"Descobrir alguma molécula chave que dispara essa comunicação celular de morte, essa comunicação celular de dano que o vírus causa, e a gente interrompendo essa molécula ou usando inibidores a gente possa diminuir esse processo de infecção", afirma Danilo Almeida, da Unifesp.
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