Casos e óbitos por síndrome respiratória aguda grave crescem em 12 capitais
Levantamento da Fiocruz apontou que quase 98% dos resultados positivos para vírus respiratórios são decorrentes da Covid-19
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Um levantamento realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontou aumento no registro de casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Os números analisados são referentes à 47ª semana epidemiológica da pandemia, que se iniciou no dia 15 e encerrou em 21 de novembro.
O Boletim InfoGripe, produzido pela Fiocruz, ressaltou que "entre os resultados positivos para os vírus respiratórios, cerca de 97,7% são em consequência do novo coronavírus". Também foi alertado que as interrupções no monitoramento de casos ocorridas nas semanas 45 e 46 podem resultar em "eventual perda de qualidade da estimativa de casos recentes em alguns locais"
No último balanço da Fundação, 12 capitais brasileiras apresentaram sinais de crescimento de infecções e mortes decorrentes da SRAG. Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Maceió (AL) e Salvador (BA) demonstraram um sinal forte de crescimento a longo prazo, ou seja, uma probabilidade maior que 95% no aumento de casos.
Já Curitiba (PR), Natal (RN), Palmas (TO), região de saúde central do Distrito Federal (plano piloto e arredores de Brasília), Rio de Janeiro (RJ), São Luís (MA), São Paulo (SP) e Vitória (ES) têm sinal moderado de crescimento, o que representa uma probabilidade maior que 75% no crescimento de casos relacionados à SRAG.
Apresentaram sinal de estabilidade João Pessoa (PB), Rio Branco (AC), Florianópolis (SC) e Goiânia (GO). Cuiabá (MT) não demonstrou confiabilidade nos dados, segundo o Boletim, já que houve "grande diferença entre os dados do estado reportados no Sivep-gripe, utilizados pelo InfoGripe, e aqueles reportados no sistema próprio do estado, com grande subnotificação no Sivep-gripe".
O Boletim InfoGripe, produzido pela Fiocruz, ressaltou que "entre os resultados positivos para os vírus respiratórios, cerca de 97,7% são em consequência do novo coronavírus". Também foi alertado que as interrupções no monitoramento de casos ocorridas nas semanas 45 e 46 podem resultar em "eventual perda de qualidade da estimativa de casos recentes em alguns locais"
No último balanço da Fundação, 12 capitais brasileiras apresentaram sinais de crescimento de infecções e mortes decorrentes da SRAG. Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Maceió (AL) e Salvador (BA) demonstraram um sinal forte de crescimento a longo prazo, ou seja, uma probabilidade maior que 95% no aumento de casos.
Já Curitiba (PR), Natal (RN), Palmas (TO), região de saúde central do Distrito Federal (plano piloto e arredores de Brasília), Rio de Janeiro (RJ), São Luís (MA), São Paulo (SP) e Vitória (ES) têm sinal moderado de crescimento, o que representa uma probabilidade maior que 75% no crescimento de casos relacionados à SRAG.
Apresentaram sinal de estabilidade João Pessoa (PB), Rio Branco (AC), Florianópolis (SC) e Goiânia (GO). Cuiabá (MT) não demonstrou confiabilidade nos dados, segundo o Boletim, já que houve "grande diferença entre os dados do estado reportados no Sivep-gripe, utilizados pelo InfoGripe, e aqueles reportados no sistema próprio do estado, com grande subnotificação no Sivep-gripe".
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