STF pede informações da Anvisa sobre suspensão de testes da Coronavac
Ministro Ricardo Lewandowski quer esclarecimentos sobre os critérios usados nos estudos e testes da vacina chinesa
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski determinou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) preste esclarecimentos, em até 48 horas, sobre os critérios usados nos estudos e testes sobre a vacina CoronaVac. Ontem (10.nov), a Anvisa anunciou que os testes com o imunizante foram suspensos.
A CoronaVac está na fase 3 de testes, a última para comprovar sua eficácia. Nesta fase, os voluntários são divididos em dois grupos: um recebe a vacina e outro, placebo ?uma substância sem efeito.
Também nesta terça-feira (10.nov), a Anvisa informou que recebeu dados sobre os testes da CoronaVac enviados pelo comitê internacional independente de segurança da pesquisa. "O documento encontra-se neste momento sob análise do grupo interno da Anvisa", disse a agência em nota. Não há previsão de nova decisão sobre o andamento dos testes, que é coordenado pelo Instituto Butantan, em São Paulo em parceria com o laboratório Sinovac da China.
Representantes do governo paulista atribuem motivação política para a decisão da Anvisa, em razão das rusgas entre o governador João Doria (PSDB) e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A Anvisa afirma que a decisão de suspender os testes foi técnica e amparada em protocolos da agência para esse tipo de situação.
A CoronaVac está na fase 3 de testes, a última para comprovar sua eficácia. Nesta fase, os voluntários são divididos em dois grupos: um recebe a vacina e outro, placebo ?uma substância sem efeito.
Também nesta terça-feira (10.nov), a Anvisa informou que recebeu dados sobre os testes da CoronaVac enviados pelo comitê internacional independente de segurança da pesquisa. "O documento encontra-se neste momento sob análise do grupo interno da Anvisa", disse a agência em nota. Não há previsão de nova decisão sobre o andamento dos testes, que é coordenado pelo Instituto Butantan, em São Paulo em parceria com o laboratório Sinovac da China.
Representantes do governo paulista atribuem motivação política para a decisão da Anvisa, em razão das rusgas entre o governador João Doria (PSDB) e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A Anvisa afirma que a decisão de suspender os testes foi técnica e amparada em protocolos da agência para esse tipo de situação.
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