Fumantes têm mais risco de contaminação e agravamento da Covid-19
Pesquisa do Instituto Nacional do Câncer mostrou como o cigarro aumenta a expressão das enzimas nas quais o coronavírus invade
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Fumar potencializa o risco de agravamento da Covid-19, segundo estudo do Instituto Nacional do Câncer (INCA). O lançamento da pesquisa, nesta quinta-feira (27), celebra o dia nacional de combate ao fumo, que acontece neste sábado (29).
Fumantes são mais vulneráveis ao vírus, pois o ato de fumar proporciona constante contato dos dedos com os lábios, aumentando a possibilidade da transmissão para a boca. O uso de aparelhos em que o fumo é compartilhado, como narguilés e dispositivos eletrônicos, também facilita a contaminação.
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A toxicidade do cigarro aumenta a expressão da enzima de conversão da angiotensina 2 (ACE-2) na membrana celular, especialmente dos pulmões. É exatamente na ACE-2 que o novo coronavírus se encaixa para invadir as células e se multiplicar. Ou seja, quanto antes a pessoa parar de fumar, há a diminuição do risco de agravamento da Covid-19.
Fumantes são mais vulneráveis ao vírus, pois o ato de fumar proporciona constante contato dos dedos com os lábios, aumentando a possibilidade da transmissão para a boca. O uso de aparelhos em que o fumo é compartilhado, como narguilés e dispositivos eletrônicos, também facilita a contaminação.
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A toxicidade do cigarro aumenta a expressão da enzima de conversão da angiotensina 2 (ACE-2) na membrana celular, especialmente dos pulmões. É exatamente na ACE-2 que o novo coronavírus se encaixa para invadir as células e se multiplicar. Ou seja, quanto antes a pessoa parar de fumar, há a diminuição do risco de agravamento da Covid-19.
"Os fumantes são acometidos com maior frequência de infecções como sinusites, traqueobronquites, pneumonias e tuberculose. Por isso, é possível dizer que o tabagismo é fator de risco para a Covid-19 e que é um agravante da doença: devido a um possível comprometimento da capacidade pulmonar, o fumante possui mais chances de desenvolver sintomas graves da doença", afirma a pesquisa.
Atualmente, há mais de um bilhão de fumantes no mundo. Desses, 20 milhões vivem no Brasil, segundo o INCA. Esse montante equivale a quase duas vezes a população de Portugal.
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