Corpo é trocado no hospital e "engano" só vem à tona depois do enterro
Tudo teria acontecido na hora de etiquetar os corpos. Caso mobilizou o Centro Hospitalar de Santo André e envolvidos foram afastados
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Os familiares de Amir Martins da Silva, de 92 anos, vivem o luto pela perda de sua matriarca na quarta-feira (08). Essa história teve um capítulo inesperado logo após o sepultamento, quando o Centro Hospitalar de Santo André (SP), onde dona Amir havia passado 15 dias internada para tratar de uma fratura no fêmur, ligou informando que o corpo que havia sido enterrado não era dela, mas sim de Francisco Carlos da Silva.
O engano se deu porque os parentes de Amir Martins foram impedidos de fazer o reconhecimento no necrotério, sob a justificativa de que a senhora havia testado positivo para o novo coronavírus. O caixão foi lacrado, de acordo com as recomendações das autoridades de saúde para esses casos, e não houve velório.
A situação desconfortável só foi descoberta quando os familiares de Francisco Carlos da Silva foram ao necrotério para liberar o corpo do ente querido e perceberam se tratar de uma mulher. As duas famílias registraram Boletim de Ocorrência e o senhor de 54 anos será exumado. O hospital admitiu o erro na hora de etiquetar os corpos e o prefeito de Santo André classificou o caso como "inconcebível". Os responsáveis pelo engano foram afastados.
Dona Amir Martins foi devidamente velada na quinta-feira (09), após falecer em virtude de uma broncopneumonia. Já Francisco Carlos da Silva aguarda o resultado dos exames para saber se o óbito ocorreu em decorrência da Covid-19.
O engano se deu porque os parentes de Amir Martins foram impedidos de fazer o reconhecimento no necrotério, sob a justificativa de que a senhora havia testado positivo para o novo coronavírus. O caixão foi lacrado, de acordo com as recomendações das autoridades de saúde para esses casos, e não houve velório.
A situação desconfortável só foi descoberta quando os familiares de Francisco Carlos da Silva foram ao necrotério para liberar o corpo do ente querido e perceberam se tratar de uma mulher. As duas famílias registraram Boletim de Ocorrência e o senhor de 54 anos será exumado. O hospital admitiu o erro na hora de etiquetar os corpos e o prefeito de Santo André classificou o caso como "inconcebível". Os responsáveis pelo engano foram afastados.
Dona Amir Martins foi devidamente velada na quinta-feira (09), após falecer em virtude de uma broncopneumonia. Já Francisco Carlos da Silva aguarda o resultado dos exames para saber se o óbito ocorreu em decorrência da Covid-19.
Amir Martins da Silva tinha 92 anos e morreu de broncopneumonia - Crédito: arquivo pessoal
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