EUA fecha o cerco contra o narcotráfico e recorre a navios militares
Após oferecer recompensa por prisão de Maduro, Donald Trump confirma que país vai enviar frota ao Caribe, Leste do Pacífico e proximidades da Venezuela
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Em meio ao combate contra o novo coronavírus, o presidente Donald Trump anunciou na quarta-feira (01) que intensificará o combate ao narcotráfico no Caribe e no Leste do Pacífico, com o envio de navios da marinha americana para as proximidades da Venezuela. A iniciativa vem a público uma semana após o Departamento de Justiça dos Estados Unidos apresentar acusações formais contra Nicolas Maduro e oferecer 15 milhões de dólares pela sua captura.
"Governos e nações se concentram no coronavírus. Existe uma ameaça crescente de que cartéis, criminosos, terroristas e outros atores malignos tentarão explorar a situação para seu próprio ganho. Não devemos deixar isso acontecer", afirmou Trump, na Casa Branca.
Uma verdadeira operação de guerra está sendo montada, com o envio de aeronaves de vigilância e agentes antinarcóticos à região, com o apoio de 22 nações amigas. Maduro e outros líderes venezuelanos são acusados de terem participado de uma organização criminosa que tem ligação com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e praticado lavagem de dinheiro e terrorismo.
Na segunda-feira (30), o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, leu uma carta assinada por Nicolas Maduro, direcionada a chefes de estado, em que chama Donald Trump de "miserável" e nega qualquer acusação.
"Esse espetáculo americano está conduzindo a um perigoso momento de tensão no continente", defendeu-se. A carta de Maduro foi lida pra todo o país, em um pronunciamento pela TV.
"Governos e nações se concentram no coronavírus. Existe uma ameaça crescente de que cartéis, criminosos, terroristas e outros atores malignos tentarão explorar a situação para seu próprio ganho. Não devemos deixar isso acontecer", afirmou Trump, na Casa Branca.
Uma verdadeira operação de guerra está sendo montada, com o envio de aeronaves de vigilância e agentes antinarcóticos à região, com o apoio de 22 nações amigas. Maduro e outros líderes venezuelanos são acusados de terem participado de uma organização criminosa que tem ligação com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e praticado lavagem de dinheiro e terrorismo.
Na segunda-feira (30), o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, leu uma carta assinada por Nicolas Maduro, direcionada a chefes de estado, em que chama Donald Trump de "miserável" e nega qualquer acusação.
"Esse espetáculo americano está conduzindo a um perigoso momento de tensão no continente", defendeu-se. A carta de Maduro foi lida pra todo o país, em um pronunciamento pela TV.
Donald Trump, presidente dos Estados Unidos - Crédito: Kevin Lamarque/Reuters
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