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EUA defendem prioridade do Brasil no processo de entrada na OCDE

Jair Bolsonaro comemorou o apoio norte-americano e comentou sobre a convocação de sete mil militares da reserva para ajudar na redução da fila de espera do INSS

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EUA defendem prioridade do Brasil no processo de entrada na OCDE
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Em nota divulgada, nesta terça-feira (14), a Embaixada dos Estados Unidos defendeu prioridade do Brasil no processo de entrada na OCDE, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, à frente de outros países da América do Sul.

Nesta quarta-feira (15), o presidente Jair Bolsonaro comemorou o apoio norte-americano: "A notícia foi muito bem vinda, vinha trabalhando há meses em cima disso, de forma reservada, obviamente. São mais de cem requisitos para você ser aceito, estamos bastante adiantados, e na frente da Argentina". 

Além de ser um gesto de reconhecimento das concessões que o Governo Bolsonaro tem feito aos Estados Unidos, esse apoio também é motivado pela mudança na presidência da Argentina que, agora, tem na figura de Alberto Fernández - e da vice Cristina Kirchner - uma liderança de centro-esquerda.

O Itamaraty confirmou que o pedido de entrada no chamado "Clube dos Países Ricos" já foi apresentado no conselho da organização. Entrar para a OCDE garante como um selo de qualidade, que garante a confiança para investimentos e facilita o acesso a empréstimos.

Bolsonaro também esclareceu, nesta quarta-feira, as medidas anunciadas para reduzir a fila de espera para a liberação de aposentadorias. Segundo o presidente, até o fim do mês, sete mil militares da reserva serão convocados para ajudar nos atendimentos do INSS.

"A legislação diz que você pode, não é convocar, eles podem aceitar um convite para trabalhar ganhando 30% dos seus proventos. A primeira ideia é convidar os militares para participar desse mutirão, para gente diminuir essa fila enorme que está no INSS", explicou Jair Bolsonaro.

O presidente declarou ainda que, depois de se reunir com o ministro de Minas e Energia, comunicou a pastores que o Governo não pretende subsidiar gastos com energia em templos religiosos.

Além disso, Bolsonaro disse ter apresentado a Bento Albuquerque uma proposta para alterar a cobrança de impostos, como uma forma de baratear os combustíveis. As mudanças no ICMS não estão descartadas, porém, dependem de aprovação no Congresso Nacional. "O grande problema é que o percentual do ICMS deve incidir no preço do combustível lá na refinaria, e não na bomba, no final da linha. Caso contrário, quando há essa redução, na refinaria, não diminui na ponta da linha", explicou o presidente.
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