Caso Ewerton: assassinado há seis anos em um crime sem condenados
Morto em 2013, o caso ganha um novo capítulo com a descoberta de um sétimo agressor. A família, porém, aguarda o julgamento dos outros seis acusados até hoje

SBT News
A família de Ewerton Nogueira, espancado e morto, há seis anos, em uma casa noturna, descobriu a participação de mais um homem no crime.
O acesso ao depoimento de uma testemunha ocular trouxe a tona a nova informação. A família e a polícia já sabem que o novo suspeito tem aproximadamente 23 anos, mas ainda não foi identificado. Outros quatro suspeitos aguardam pelo julgamento A descoberta aconteceu após os familiares da vítima terem acesso ao depoimento de uma testemunha do crime. O sétimo suspeito, de aproximadamente 23 anos, ainda não foi identificado. Os outros agressores acusados pelo crime aguardam pelo julgamento em liberdade.
O crime ocorreu em novembro de 2013, quando Ewerton, na época com 25 anos, foi à uma casa noturna, na zona leste de São Paulo, com amigos. O rapaz estava na pista de dança, quando os homens, que estavam no camarote do local, começaram a arremessar pedras de gelo nele. Incomodado, Ewerton se envolveu em uma discussão que acabou em briga, separada por seguranças do estabelecimento. Todos os envolvidos foram expulsos do estabelecimento.
Após a confusão, a vítima tentou ir embora, mas os acusados o seguiram pela rua e o espancaram. Ewerton chegou a ser socorrido e levado ao hospital, mas não resistiu à hemorragia interna causada pelas agressões e confirmada pelo Instituto Médico Legal (IML)
Os seis suspeitos de agredi-lo tiveram a prisão decretada, mas respondem pelo assassinato em liberdade. Anos depois do crime, dois deles morreram decorrente de um acidente de carro e um homicídio. Os outros quatro continuam aguardando pelo julgamento, que seria em agosto deste ano, mas foi adiado para fevereiro de 2020 devido ausência de testemunhas.
As investigações do caso permanecem paradas.