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Senado aprova Augusto Aras para cargo de procurador-geral da República

Aras foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro, e afirmou durante a sabatina que a operação Lava Jato deve ser aprimorada

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Senado aprova Augusto Aras para cargo de procurador-geral da República
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O Plenário do Senado aprovou a indicação de Augusto Aras para o cargo de procurador-geral da república, após uma sessão de mais de cinco horas. Aras foi indicado pelo presidente da república, Jair Bolsonaro, porém foi criticado por não ter o nome da listra tríplica definida pelos procuradores.

Augusto Aras afirmou que terá uma atuação independente no cargo, e, durante a sabatina, afirmou ser contrário ao "ativismo judicial", e provocou o congresso ao citar temas que deveriam ser analisados pelos parlamentares: "Aborto e maconha são temas caros e relevantes, que merecem a apreciação do Congresso Nacional e não podem ser objetos de ativismo judicial."

A Operação Lava Jato foi um dos assuntos mais citados, e o mais novo procurador alegou que defende as investigações, mas que a operação precisa de correções: "A Lava Jato é resultado de experiências anteriores que não foram bem sucedidas na via judiciária. Esse conjunto de experiências gerou um novo modelo, modelo esse passível de correções".

O senador Fabiano Contarato, da rede sustentabilidade, e homossexual assumido, fez uma das perguntais mais incisivas ao questionar uma carta, assinada por Aras, que defende o reconhecimento apenas de famílias heterossexuais. O procurador admitiu que assinou o documento sem ler.

A indicação de Augusto Aras foi aprovada, na Comissão de Constituição e Justiça, por 23 votos a 3, e no Plenário da Casa foram 68 favoráveis e somente 10 contrários.

 

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