Caso Amarildo: Major condenado pelo assassinato vai cumprir prisão domiciliar
Condenado a 13 anos de prisão pela tortura e morte de Amarildo, o Major Edson Santo passou do regime semiaberto para prisão domiciliar. O corpo do pedreiro não foi encontrado
SBT News
Condenado a 13 anos de prisão pela morte do pedreiro Amarildo de Souza, o major Edson dos Santos foi liberado pela Justiça para cumprir o restante da pena em casa. Ele estava em regime semiaberto.
Levado por policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Favela da Rocinha no dia 14 de julho de 2013, Amarildo de Souza foi torturado até a morte e nunca teve o seu corpo encontrado.
À época, o Major Edson - comandante da unidade - e outros 12 policiais militares foram condenados pelo assassinato após investigações concluírem que, o ajudante de pedreiro e morador da Rocinha morreu depois de ser levado da porta da sua casa pelos policias, que acreditavam que Amarildo tinha informações sobre traficantes.
Em marça desse ano, quatro acusados foram absolvidos pela Justiça, que decidiu pela prisão domiciliar do Major Edson - que continua na corporação - com o uso de tornozeleira eletrônica.
