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"Doença do Pombo" mata duas pessoas no Litoral Paulista

A transmissão ocorre pelo ar, que pode estar contaminado com um fungo presente nas fezes dessas aves

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"Doença do Pombo" mata duas pessoas no Litoral Paulista
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A morte de duas pessoas, nesta semana, vítimas da chamada "doença do pombo" deixou assustada a população de Santos, no Litoral Paulista.

Mais conhecida como "doença do pombo", a criptococose é provocada por um fungo presente nas fezes dessas aves. Ele pode se dispersar pelo ar, e a contaminação ocorre por meio das vias respiratórias. 

Depois de se instalar no pulmão, o fungo pode atingir o sistema nervoso central. A doença evolui, principalmente, em pessoas com problemas no sistema imunológico.

Entre os principais sintomas, estão febre alta, tosse, visão embaçada e dor de cabeça. "Costuma ser uma dor de cabeça persistente, que não passa com analgésicos comuns, e que tem uma duração mais prolongada que a grande maioria das meninigites. Geralmente, uma dor de cabeça que dura mais de duas semanas, acima de três semanas", explica uma infectologista.

Os pombos são considerados uma praga urbana e, para matá-los, é preciso acompanhamento de um profissional autorizado. A lei também proíbe maus tratos. 

Por isso, uma forma de combater esses animais é diminuir as condições de proliferação. Tapar buracos de ar-condicionado, vãos em paredes, telhados e forros, além de diminuir a oferta de alimentos, são algumas medidas que podem impedir que os animais construam ninhos e se reproduzam. 

A Prefeitura de Santos informou que está realizando trabalhos educativos de prevenção e controle de pragas urbanas para evitar novos casos da doença. 

 

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