Polícia gaúcha não tem coletes à prova de balas suficientes

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul, composta por 5 mil investigadores, tem apenas mil coletes à prova de balas dentro da validade, é um colete para cada cinco agentes. Os coletes são placas de proteção, feitos de um material resistente, leve, flexível, e até cinco vezes mais resistentes que o aço. Mas os coletes possuem prazos de validade, que é o período em que o material possui a garantia do fabricante de que realmente funciona. A forma como são utilizados, o armazenamento e fatores como a temperatura, também podem diminuir a vida útil dos coletes. 

Em uma delegacia, em Porto Alegre, 60% dos coletes estão vencidos, um deles há mais de dois anos. Por situações como essa, a justiça atendeu ao pedido do sindicato dos policiais, e agora o agente que se recusar a usar um colete vencido não poderá ser punido. 

Segundo o governo, 800 equipamentos em boas condições chegarão nos próximos dias, e até outubro mais 3 mil são esperados. O subchefe da Polícia Civil do RS, Fabio Mota Lopes, declarou que até que cheguem novos coletes, os que estão dentro do prazo de validade estão sendo cedidos para os departamentos, que distribuirão quando houver alguma operação.