Após seis dias de silêncio, Bolsonaro fala sobre cidadão morto pelo Exército
Durante evento em Macapá (AP), presidente lamentou o ocorrido e alegou que o "Exército não matou ninguém"
O presidente do Brasil Jair Bolsonaro (Antonio Cruz/Agência Brasil)
O presidente Jair Bolsonaro está em Macapá, no Amapá, para a cerimônia de inauguração de um aeroporto no local e, durante o evento, falou pela primeira vez sobre a morte de Evaldo dos Santos Rosa, 51, morto após ter o carro em que viajava com a família fuzilado com 80 tiros pelo Exército, no Rio de Janeiro.
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"O Exército não matou ninguém, não. O Exército é do povo e não pode acusar o povo de ser assassino, não. Houve um incidente, uma morte.", afirmou o presidente.
Bolsonaro falou também que a morte do "cidadão trabalhador e honesto", segundo suas palavras, já está sendo apurada.
"No Exército, sempre tem um responsável. Uma perícia já foi pedida para que se tenha certeza do que realmente aconteceu naquele momento e o Exército, na pessoa de seu comandante, vai se pronunciar sobre este assunto e, se for o caso, eu me pronuncio também. Nós vamos assumir a nossa responsabilidade e mostrar o que realmente aconteceu para a população brasileira", disse.
Morte lamentável
A repórter do SBT Débora Bergamasco está no mesmo local que o presidente e traz mais detalhes sobre o caso.
Assista abaixo: