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Mãe de aluno ferido em massacre relata desespero antes de encontrar filho

Sandra Regina, de 49 anos, conversou com a repórter Márcia Dantas e falou sobre os momentos de pânico

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Foram momentos de terror que dona Sandra, de 49 anos, fica aterrorizada só de lembrar. Ela é mãe de João Vitor Lemos, de 18 anos, que foi ferido por um dos atiradores, mas conseguiu escapar com vida e caminhar até o hospital. O jovem foi agarrado por Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e atingido por uma machadinha.

 

João Vitor passou por uma cirurgia ainda na terça-feira, mas, segundo a mãe, está abalado com muitas dores. Dona Sandra afirma que o filho teve várias crises de choro por perder amigos no massacre na escola Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo.

 

Da porta do hospital onde João Vitor está internado, Márcia Dantas conversou com a dona Sandra. Veja como foi:

 

 

O MASSACRE

 

Na manhã desta terça-feira (13), dois rapazes de 17 e 25 anos invadiram a escola estadual Professor Raul Brasil, localizada em Suzano, na região metropolitana de São Paulo, e abriram fogo contra alunos e funcionários. Dez pessoas foram mortas e outras nove ficaram feridas.

 

Os assassinos Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, se suicidaram após a chegada da Força Tática ao local. Ambos foram identificados por testemunhas como ex-alunos da escola. 

 

No local, a polícia militar encontrou um revólver 38, uma besta (uma arma semelhante a um arco e flecha), coquetéis molotov e uma mala com fios.

 

Estudantes que presenciaram o ataque ainda alegaram que os criminosos possuíam uma faca e um machado pequeno.

 

Antes do ataque à escola, o atirador mais novo havia executado o próprio tio. Jorge Antônio Moraes era comerciante e proprietário de uma loja de automóveis, próxima ao local do atentado. 

 

Guilherme Tauci, que havia sido demitido da loja, executou o tio a tiros e roubou o veículo utilizado para chegar ao colérgio.

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