Brasil

Violência e tecnologia impulsionam mercado de segurança eletrônica no Brasil

Setor deve movimentar R$ 5 bilhões até o fim do ano, com aumento de 26% na procura por instalação de equipamentos residenciais

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O aumento da violência nas grandes cidades, aliado ao avanço da tecnologia, tem impulsionado o mercado de segurança eletrônica no Brasil. Cada vez mais, é comum perceber nas ruas que os tradicionais portões já não são suficientes.

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Prédios e casas estão cercados por câmeras de monitoramento. Esses equipamentos cobrem áreas comuns dos condomínios e buscam oferecer segurança — ou, pelo menos, a sensação de proteção. Cercas, que no campo impedem a fuga de animais, nas cidades grandes são usadas para tentar inibir invasões. Além disso, sensores de movimento, reconhecimento facial e outras ferramentas se somam às grades e fechaduras do passado, que agora são complementadas por soluções eletrônicas.

A expectativa é de que o setor de segurança eletrônica movimente R$ 5 bilhões no Brasil até o final de 2025. Uma plataforma que conecta clientes a instaladores de equipamentos, a GetNinjas, aponta que a procura por esse tipo de serviço cresceu mais de 26% entre maio e setembro deste ano.

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A região Sul do país é a que apresenta maior demanda por esses serviços, mas o fenômeno é nacional e acompanha os números da violência. Os furtos e roubos em residências aumentaram 11% no último ano nas capitais brasileiras. Na cidade de São Paulo, foram registradas mais de 4.400 ocorrências desse tipo até agosto de 2025.

Apesar do número estar estável em relação ao ano anterior, a sensação de insegurança permanece e reforça a busca por soluções tecnológicas para proteção dos lares.

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