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Transporte elétrico e sustentável faz viagem inaugural no Xingu

Projeto é iniciativa da Norte Energia, concessionária da Usina Hidrelétrica Belo Monte

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Divulgação
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A primeira voadeira elétrica da região Amazônica fez a sua viagem inaugural nesta quinta-feira (9), em Altamira, no Pará. O projeto, uma iniciativa da Norte Energia, concessionária da Usina Hidrelétrica Belo Monte, em parceria com a Universidade Federal do Pará, tem como objetivo contribuir para a descarbonização do Xingu.

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A voadeira é um meio de transporte movido a energia elétrica usado historicamente para deslocamentos de famílias e pescadores da região Amazônica. As embarcações desenvolvidas pela Norte Energia, batizadas Poraquê I e II, em alusão ao peixe elétrico, têm a sua versão desenvolvida por especialista em engenharia Naval da UFPA com a área de sustentabilidade da empresa.

“Estamos satisfeitos de ver, na prática, o resultado de um projeto inovador para a região Amazônica a partir de uma fonte limpa e renovável, assim como é a energia produzida por Belo Monte. Estamos às vésperas da COP 30 e o nosso objetivo é deixar esse projeto como herança. Ele tem capacidade para revolucionar o transporte aquaviário de pequeno porte n na região, com índices infinitamente menores de emissão de gases poluentes”, declarou o presidente da Norte Energia, Paulo Roberto Pinto.

O protótipo Poraquê I já está sendo utilizado para atividades internas da empresa, contribuindo para a redução de emissões de gases de efeito estufa. A estimativa é que até o final de maio 1400 litros de combustíveis fósseis serão poupados. Já o Poraquê II está em fase final de testes do motor.

“Um projeto dessa magnitude, ele não tem apenas um impacto econômico, mas ambiental e social incalculável. Ambientalmente falando é uma embarcação que possui zero adição de gás carbônico, ela é totalmente elétrica, a energia que abastece as baterias é de usina fotovoltaica. Não utilizamos combustíveis, lubrificantes, o nível de ruídos é menos do que de uma embarcação comum. Então quando se fala de impacto ambiental ela é muito mais vantajosa do que a que funciona a combustão. Do ponto de vista social, o custo operacional é menor, não usamos gasolina, disponibilizando o transporte de forma mais acessível para população que pode facilmente recarregar as baterias sem custo de operação”, acrescentou Paulo Roberto Pinto.

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