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Brasil

"Tatuzão" abre cratera em condomínio durante obras da Linha-6 Laranja do Metrô de SP

Em fevereiro de 2022, um acidente durante a construção da mesma estação deixou a Marginal Tietê interditada após a abertura de um buraco

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Avenida do Condomínio que teve a cratera aberta pelo Tatuzão é interditada | Reprodução/SBT
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Obras da linha-6 do Metrô abriram uma cratera em um condomínio na manhã desta segunda-feira (20), no bairro Freguesia do Ó, zona norte de São Paulo. Parte dos moradores foram obrigados a deixar o local.

Segundo a empresa Acciona, responsável pela futura estação Itaberaba-Hospital Vila Penteado, a área estava isolada como medida preventiva e o espaço já estava sendo monitorado devido às condições do solo durante as escavações do túnel do Metrô pelo equipamento conhecido como "tatuzão".

Imagem de 2022 da tuneladora que escava a Linha-6 Laranja do Metrô, conhecida como Tatuzão | Reprodução/SBT
Imagem de 2022 da tuneladora que escava a Linha-6 Laranja do Metrô, conhecida como Tatuzão | Reprodução/SBT

A empresa afirmou que os prédios não correm risco em suas estruturas. O SBT News entrou em contato com a Defesa Civil para saber se houve uma avalição do local, mas ainda não teve retorno. O Metrô também foi consultado, mas não se pronunciou. O espaço segue aberto para manifestações.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que, após o acidente, interditou a avenida Ministro Petrônio Portela, no sentido do centro, na região da rua João Pereira, e monitora o local.

Cratera na Marginal

Em fevereiro de 2022, obras da Linha-6 Laranja do Metrô causaram a abertura de uma cratera na Marginal Tietê, em São Paulo, segundo IPT | Reprodução/SBT
Em fevereiro de 2022, obras da Linha-6 Laranja do Metrô causaram a abertura de uma cratera na Marginal Tietê, em São Paulo, segundo IPT | Reprodução/SBT

Em fevereiro de 2022, um acidente durante a construção da mesma estação deixou a Marginal Tietê interditada após a abertura de uma outra cratera. No início do acidente, houve uma troca de acusações entre a companhia de água do estado, a Sabesp e a Acciona, que se responsabilizavam mutuamente.

Depois de um ano, um laudo de 430 páginas produzido pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT) apontou que a Sabesp não teve nenhuma culpa pelo acidente, que se deveu a uma possível falha da construtora da obra.

Segundo o documento, houve uma fragilização do terreno durante a construção e a execução do trecho final do túnel estava com um ponto de ventilação irregular, provocando a ocorrência.

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