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Brasil

Polícias penais fazem pente-fino em busca de celulares do crime organizado em 51 presídios

Celas e pavilhões são vasculhados por mutirão da Operação Mute, da Senappen, para interromper comunicação das facções

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Policiais penais federais e estaduais deflagraram uma operação pente-fino em 51 presídios para cortar canais de comunicação do crime organizado com aliados nas ruas. A Operação Mute, da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), começou nesta quarta-feira (24) e segue até sexta-feira (26). 

"O objetivo é identificar e retirar celulares localizados em unidades prisionais como forma de combater a comunicação ilícita do crime organizado e reduzir os índices de violência em âmbito nacional", informou a Senappen.

É a quarta fase da Operação Mute. A primeira delas foi realizada em outubro de 2023 e mira todas as unidades prisionais do país. Quem realiza as buscas são policiais penais federais e estaduais. As celas são alvo de revistas e também as áreas de acesso comum dos presos, os pavilhões.

Nas penitenciárias estaduais a presença de telefones é recorrente e um dos principais problemas para autoridades de segurança. Nas três primeiras fases, 3 mil telefones foram apreendidos. Drogas e armas também foram localizadas.

Em março, a Polícia Penal Federal (PPF) realizou uma varredura no Presídio Federal de Brasília, no Distrito Federal. Com sete cães farejadores - a equipe K-9 -, vasculharam celas e áreas de uso. Nenhum aparelho celular foi encontrado.

"Os aparelhos celulares são as principais ferramentas utilizadas pelo crime organizado para a perpetuação de delitos e o consequente avanço da violência nas ruas", informou a Senappen.

A Senappen divulgou um balanço das rês primeiras fases da Operação Mute.

Segundo a secretaria, a ação "é a maior realizada pela Senappen no contexto de combate ao crime organizado". "Pelo número de estados participantes, quantidade de policiais penais federais e estaduais envolvidos e unidades prisionais estaduais revistadas."

Os "mutirões" de revistas são executados pela Coordenação de Projetos e Inovação e agências de inteligência das polícias penais dos estados. A Diretoria de Inteligência Penitenciária (Dipen) é quem comanda as ações integradas com os estados, unificando procedimentos para reduzir a presença de canais de comunicação dos presos com os faccionados da rua.

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