Polícia do Rio de Janeiro vai usar câmeras de reconhecimento facial no Carnaval

A polícia do Rio de Janeiro planeja utilizar câmeras de reconhecimento fácil no Carnaval. A ideia é localizar e prender criminosos durante o feriado. O anúncio da novidade foi nesta 3ªfeira(2.jan), durante o balanço da segurança da festa do Réveillon, quando a tecnologia foi usada de forma inédita.

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Autoridades da Segurança Pública do Rio de Janeiro se reuniram para falar sobre o esquema de vigilância no Ano Novo. E destacaram a importância da tecnologia de reconhecimento facil durante o evento. Através do videomonitoramento, a Polícia Militar identificou e prendeu, na festa de Copacabana, um homem que estava foragido da Justiça. Ele era procurado desde março de dois mil e vinte e três e respondia pelo crime de tentativa de homicídio. Diante da experiência na virada do ano, a PM decidiu ampliar o uso das câmeras de reconhecimento facil também durante o Carnaval. As imagens captadas por esse tipo de tecnologia serão analisadas no Centro Integrado de Comando e Controle, que já realiza o trabalho de monitoramento da rotina da cidade.

"A gente está conversando já com a Prefeitura em relação a isso. O equipamento já está.. a gente já está preparando o equipamento para poder instalar no entorno do Sambódromo e outras regiões também de concentração de blocos e festividades de Carnaval. Então, agora a gente começa a trabalhar já a pensar nessa questão do carnaval também", diz o Secretário de Polícia Militar do Rio de Janeiro, Luiz Henrique Marinho Pires.

Locais

As câmeras já estão instaladas em Copacabana e no Arpoador, na zona sul da cidade, e na Barra da Tijuca, na zona oeste. Serão ainda levadas para toda a orla da cidade, além dos túneis e vias expressas.

A cúpula da segurança confirmou a prisão de quinze suspeitos em toda a zona sul na noite da virada de ano. Cinco deles, em Copacabana. Ao todo, os agentes apreenderam dezessete menores e recolheram mais de cem objetos cortantes, como facas. "Acredito até que tenha esvaziado um pouco o ânimo da criminalidade em perpetuar crimes na Orla, uma vez que puderam perceber que toda essa integração das polícias e o efetivo exercício da polícia fazendo presente todos os locais dentro da legalidade. Acho que fez esse esvaziamento dessa mancha criminal aí", avalia Pedro Medina, subsecretário de Planejamento e Operações da Polícia Civil/RJ.