Operação policial prende membros de torcidas organizadas no Pará
Os mandados foram cumpridos em residências e nas sedes das torcidas 'Remoçada', do Remo, e 'Terror Bicolor', do Paysandu
Ao menos 25 integrantes de torcidas organizadas do Clube do Remo e do Paysandu foram presos em uma operação no Pará. Eles são suspeitos de envolvimento em assassinatos e fabricação de artefatos explosivos.
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Os mandados foram cumpridos em residências e nas sedes das torcidas 'Remoçada', do Remo, e 'Terror Bicolor', do Paysandu. Segundo a polícia, 12 integrantes estariam envolvidos em dois homicídios que ocorreram em fevereiro. Os demais são suspeitos de cometer crimes como lesão corporal, produção, venda e compra de bombas de fabricação caseira utilizadas em dias de jogos.
"Temos provas dentro dos autos da participação de cada um desses que estão sendo presos por isso. Com relação aos artefatos, nós temos indícios da participação efetiva destes que foram presos", explicou o delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Rezende. Ele acrescentou que os crimes incluem homicídio, associação criminosa e formação de quadrilha, entre outros.
A polícia também apreendeu uma arma de fogo, celulares, explosivos e materiais das torcidas organizadas.
A operação aconteceu no dia em que Remo e Paysandu se enfrentam novamente, agora pela semifinal da Copa Verde. Segundo a polícia, a investigação já estava em curso desde fevereiro, mas foi acelerada depois que um torcedor do Remo foi morto no último domingo (7) no estacionamento do estádio do Mangueirão, após o clássico na final do campeonato estadual.
A vítima é Paulo Alexandre Silva, de 30, e foi baleado no pescoço. O responsável pelo disparo é Cristóvão Augusto Alcantara Evangelista, PM da reserva, que se entregou à polícia na terça-feira (9).