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Moraes envia pedido à PGR para compartilhar inquérito do golpe com investigações sobre a Abin paralela

Pedido foi feito pela Polícia Federal; Procuradoria tem prazo de cinco dias para se manifestar

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes enviou um pedido da Polícia Federal (PF) à Procuradoria Geral da República (PGR) solicitando o compartilhamento de provas obtidas nas apurações do inquérito da suposta trama golpista em 2022 para usar no caso da “Abin paralela”.

De acordo com a PF, as provas encontradas durante as investigações do suposto golpe de Estado poderiam ajudar na apuração sobre a Abin paralela, que investiga um grupo suspeito de usar a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionar políticos adversários do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O ministro do Supremo deu um prazo de cinco dias para a manifestação da PGR.

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A suspeita da PF é que servidores públicos podem estar envolvidos nos dois casos, com atuação na divisão de tarefas estabelecida pelo grupo com o objetivo de desestabilizar o Estado democrático de Direito e tentar manter Bolsonaro no poder, o que tem semelhanças com os procedimentos adotados na “Abin paralela”.

A Operação Contragolpe, deflagrada em 19 de novembro, prendeu integrantes de uma organização criminosa que teria planejado um golpe de Estado em 2002, que incluía os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice Geraldo Alckmin (PSB) e de Moraes.

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