Costa Filho afirma que Rio Grande do Sul terá 134 voos semanais a partir de segunda (27)
Ministro de Portos e Aeroportos também disse que qualquer avaliação sobre reabertura do Aeroporto de Porto Alegre é "prematura"
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou nesta quarta-feira (22) que a partir do dia 27 de maio (próxima segunda) a malha aérea de suporte no Rio Grande do Sul será de 134 voos semanais. Ainda, afirmou ser prematura qualquer avaliação sobre quando o Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), será aberto novamente.
Diante da inundação que afetou a capital gaúcha, o governo federal viabilizou outros aeroportos do estado para voos comerciais. “Já que o aeroporto de Porto Alegre está fechado, ampliamos os voos regionais”, explica o ministro, “na primeira etapa do programa, a exemplo de Pelotas, Canoas, Passo Fundo, Santo Ângelo, entre outros, esses seis aeroportos estão recebendo em torno de 81 voos semanais. Ontem [terça, 21 de maio], anunciamos a ampliação para mais 18”, afirmou Costa Filho.
“Estamos falando de um montante de 134 voos semanais que nós, a partir de segunda-feira, já teremos no estado do Rio Grande do Sul. É um momento desafiador, mas estamos trabalhando muito para fortalecer a aviação regional do estado”, acrescentou durante programa da Agência Gov, “Bom dia, Ministro”.
Costa Filho também deu detalhes da operação montada na Base Aérea de Canoas para receber passageiros, com possibilidade para até cinco voos diários: “Lá não tinha uma estrutura para receber voos comerciais, então nós conversamos com a Anac, conversamos com a Fraport, que é a concessionária que administra o Aeroporto Salgado Filho, e a Anac, na última segunda-feira, autorizou a operação, com a Fraport montando um plano de infraestrutura”, afirmou.
Confira as principais falas do programa:
- Aeroporto internacional Salgado Filho — “A concessionária que administra o aeroporto, já começou a fazer um diagnóstico do terminal [...] para a gente poder ter um diagnóstico. Concomitantemente, a gente está trabalhando para aguardar a água baixar da pista. Estamos com a expectativa que, até sexta ou sábado, a água possa baixar [...] Qualquer avaliação agora é muito prematura”;
- Base aérea de Canoas — “Você não vai chegar na Base Aérea de Canoas e ter uma cafeteria, ter uma loja, ter um restaurante, infelizmente não vai ter essa infraestrutura, mas o cidadão vai ter um banheiro e o mínimo de dignidade para fazer o seu transporte e viajar pelo estado do Rio Grande do Sul, chegando ou saindo”;
- Preço das passagens — “Na última sexta-feira, eu liguei para os três presidentes das companhias aéreas. Falei com os presidentes para explicar o momento desafiador que a gente está vivendo no estado do Rio Grande do Sul. Fiz um apelo a eles para que eles possam, de fato, fazer uma moderação no preço da passagem no estado. No Estado brasileiro, o governo não pode fazer uma intervenção no preço da passagem, até porque é um livre mercado e a gente tem que respeitar a iniciativa privada. O que a gente tem procurado fazer é uma discussão de sensibilização para que a gente não tenha preços exorbitantes ou preços que não condizem com a realidade do que o povo do estado já pagava anteriormente”.