Ministério Público reconstitui execução de advogado no Centro do Rio
Segundo uma fonte da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI), a perícia vai confrontar a reconstituição feita pela Polícia Civil
Iris Tavares
A Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI) do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP) realizou, na tarde desta terça-feira (14), uma perícia no local onde o advogado Rodrigo Marinho Crespo foi morto no dia 26 de fevereiro deste ano.
Uma fonte do MP contou que a reconstituição vai servir para confrontar a perícia feita pela Polícia Civil.
Segundo as investigações do caso, a vítima estava envolvida com apostas onlines e com a máfia que explora a contravenção no Rio de Janeiro.
O crime
Na tarde do dia 26 de fevereiro, o advogado Rodrigo Marinho Crespo foi morto próximo ao local que trabalhava, o Edifício Orly, na Avenida Marechal Câmara, no centro do Rio de Janeiro.
Ele foi atingido por vários tiros quanto fazia um lanche em frente ao prédio, que também fica ao lado da Ordem dos Advogados, na sede da Seccional.
Segundo testemunhas, Rodrigo foi abordado por homens com touca ninja que estavam em um carro branco. Ainda de acordo com as pessoas que estavam no local, um dos criminosos teria chamado o advogado pelo nome antes de fazer os disparos.
Presos
Em março, os três suspeitos de participarem do crime foram presos. Cezar Daniel Mondego de Souza, Eduardo Sobreira Moraes e o cabo da Polícia Militar, Leandro Machado da Silva. O PM, inclusive, tem histórico de prisão pela prática de homicídio e por integrar uma milícia do município de Duque de Caxias.
No dia 24 do mês passado, a Polícia Civil indiciou os três homens por homicídio qualificado.