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Família autoriza doação de órgãos de jovem morto por traficante no RJ

Kauan Galdino Florêncio Pereira foi baleado na cabeça após se recusar a pedir desculpas por pisar no pé do atirador

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Kauan Galdino Florêncio Pereira foi baleado duas vezes na cabeça | Reprodução
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A família de Kauan Galdino Florêncio Pereira, baleado durante um baile funk na noite do Réveillon no Rio de Janeiro, autorizou a doação de órgãos do jovem. A decisão foi informada na noite de sexta-feira (3), após Kauan sofrer morte cerebral.

“A captação deve ocorrer neste sábado (4). O coração e o pulmão não poderão ser doados. Os demais órgãos serão avaliados no momento da cirurgia pela equipe de captação. Eles serão doados para pacientes que aguardam na fila de transplantes”, disse o Hospital Geral de Nova Iguaçu, onde o jovem estava internado.

Kauan, de 18 anos, foi baleado duas vezes na cabeça na madrugada de 1º de janeiro, durante uma festa em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, depois de ter pisado no pé de um traficante. Testemunhas informaram que o traficante exigiu que o jovem pedisse desculpas. Ao negar o pedido, o traficante atirou na cabeça do jovem.

Kauan foi socorrido e levado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Queimados. Posteriormente, foi transferido para o Hospital Geral de Nova Iguaçu, onde ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva (UT) em estado grave. A morte cerebral foi constatada na noite de quinta-feira (2) e a família foi comunicada na manhã do dia seguinte.

Traficante foi identificado

A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) revelou a identidade do traficante que atirou contra Kauan na festa de Ano Novo. O criminoso foi identificado como Márcio Lucas Rosa de Sousa, 31 anos, conhecido como “Homem de Ferro”.

Segundo apurado, o autor é gerente do tráfico da comunidade de São Simão, em Queimados, e possui condenações por tráfico de drogas, associação para o tráfico e roubo. Ele cumpriu oito anos de prisão e foi solto em janeiro de 2024.

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“As investigações seguem para localizar o paradeiro do suspeito. Boatos em redes sociais davam conta de que o criminoso teria morrido, mas todas as suposições foram checadas pela DHBF e nenhuma se mostrou verdadeira”, disse a DHBF.

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