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Falso alerta de terremoto: Google pede desculpas e diz que desativou sistema; veja como funciona

Paulistas e cariocas receberam, na madrugada desta sexta-feira (14), alerta de abalos de magnitude entre 4,2 e 5,5 na escala Richter

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Moradores de SP e RJ receberam alerta de terremoto | Reprodução
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O Google, responsável pelo sistema Android, se posicionou após moradores de São Paulo e do Rio de Janeiro receberem, na madrugada desta sexta-feira (14), um alerta de terremoto. O aviso sinalizava abalos de magnitude entre 4,2 e 5,5 na escala Richter. Este nível significa que há risco de danos em edifícios.

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"O Sistema Android de Alertas de Terremoto é um sistema complementar que usa celulares Android para rapidamente estimar vibrações de terremotos (saiba mais detalhes abaixo) e oferecer alertas para as pessoas", diz a nota.

No entanto, segundo o Google, ele não foi desenhado para substituir nenhum outro sistema de alerta oficial, como o da Defesa Civil, que frisou que o alerta não partiu do Centro de Gerenciamento de Emergências do Estado.

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Além disso, o órgão ressaltou que o Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP) não registrou nenhum terremoto no Estado nesta madrugada.

O Google finalizou a nota pedindo desculpas e informou que irá investigar as causas do ocorrido.

Como funciona o sistema de aviso de terremotos?

O Sistema de Alertas de Terremotos do Android, desenvolvido pelo Google, usa em países, como o Brasil, os próprios celulares dos usuários para detectar os tremores e enviar os alertas: pelos acelerômetros, que são chips presentes nos smartphones que podem detectar vibrações e velocidade.

Acelerômetro presente em um modelo de smartphone ou tablet com sistema Android| Wiki
Acelerômetro presente em um modelo de smartphone ou tablet com sistema Android| Wiki

Caso o dispositivo "sinta o terremoto", através da combinação de dados obtidos por diversos telefones com o sistema operacional Android, um alerta é enviado para o Google, junto com a localização aproximada de onde teria ocorrido o terremoto.

Segundo o comunicado da empresa de tecnologia, o epicentro do terremoto seria no oceano, a uma distância de cerca de poucos quilômetros de Ubatuba, no litoral paulista.

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