Estudo mapeia áreas de risco para eventos climáticos no Rio Grande do Sul
Levantamento aponta que quase meio milhão de pessoas vivem em áreas de risco de municípios afetados pelas enchentes de 2024
Guilherme Rockett
Um estudo lançado nesta quinta-feira (25) mapeia áreas de risco para eventos climáticos extremos no Rio Grande do Sul. O levantamento contempla 95 municípios que foram afetados pelas enchentes do ano passado.
De acordo com o Serviço Geológico do Brasil e o Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), foram identificadas 1.944 áreas consideradas de risco alto e muito alto, onde vivem cerca de 564 mil pessoas.
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O objetivo do mapeamento é indicar precauções que podem diminuir e até eliminar os impactos de fenômenos climáticos, como as enchentes de maio de 2024. Entre as medidas preventivas estão a instalação de sistemas de alerta, programas educacionais voltados a crianças e ações específicas para períodos de seca.
No mesmo evento, também foi lançado o Sistema de Alerta Hidrológico do Guaíba, que acompanha em tempo real a variação das cotas fluviais em uma área equivalente a 30% do território do estado. O sistema disponibiliza pela internet previsões sobre possíveis cheias, oferecendo informações para que autoridades e a população possam agir com antecedência.