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Brasil

Estados registram aumento no número de infrações de motociclistas nos chamados "rolezinhos"

Na maioria dos casos, os condutores não usam capacetes, fazem manobras arriscadas e infringem normas de trânsito

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Ao menos três estados brasileiros registraram aumento no número de infrações de motociclistas nos chamados "rolezinhos".

Na maioria dos casos, os condutores não usam capacetes, fazem manobras arriscadas e infringem normas do Código de Trânsito Brasileiro. Uma moda perigosa vem tomando conta das noites e madrugadas de cidades brasileiras neste fim de ano.

Os chamados "rolêzinhos de grau" são eventos geralmente marcados pelas redes sociais por motociclistas. Eles se juntam em grandes grupos para promover buzinaços, fazer acrobacias e acelerar os motores, provocando um barulho alto. Há relatos de até quatro pessoas dividindo a mesma moto.

A Polícia Militar de Minas Ferais disse ter recebido 11.600 reclamações de moradores entre 0h e 6h do dia 25, apenas na região metropolitana de Belo Horizonte.

Diante das reclamações, capitais como Belo Horizonte, São Paulo e Fortaleza preparam operações para o dia 31 de dezembro, quando os rolezinhos devem voltar a acontecer por conta da virada de ano.

Quem infringir as regras do Código de Trânsito Brasileiro pode ser multado, ter a motocicleta apreendida, a habilitação cassada e até mesmo responder por direção perigosa.

"A prática do 'grau' é uma prática criminosa que em nenhum momento pode ser entendida como um esporte. Existe uma perturbação sonora para idosos, crianças, portadores do espectro autista", afirma Allyson Coimbra, especialista em trânsito.

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