Ayrton Senna: número de bebês com nome do piloto quadruplicou após morte trágica
Ídolo da Fórmula 1 passou a ser homenageado por milhares de famílias que registraram seus filhos na década de 90
Emanuelle Menezes
A morte de Ayrton Senna, ocorrida há 30 anos em um trágico acidente na pista de Ímola, na Itália, gerou um movimento curioso nos cartórios de todo o Brasil: o nome do ídolo da Fórmula 1 passou a ser homenageado por milhares de famílias que registraram seus bebês na década de 90.
Morto em 1º de maio de 1994, Senna não viu, mas uma geração de meninos foi registrada como Ayrton nos anos 90 – algo incomum para o nome, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Foram 1.163 bebês registrados com o nome do ídolo brasileiro na década de 90. Esse é o maior número desde o início da série histórica, antes de 1930. Para se ter uma ideia, o número é quase quatro vezes maior que o registrado nos anos 80, 315.
O levantamento do IBGE mostra que desde os anos 30 havia um padrão de registros do nome Ayrton, o que mudou após a ascensão e a morte do piloto. Só em uma década o nome ultrapassou a marca de mais de 400 registros: nos anos 60, justamente quando nasceu Senna (em 31 de março de 1960).
Há, ainda, nomes similares, como Airton, Airthon e Hairton. O mais comum, Airton, foi escolhido para registrar 7.905 crianças na década de 90.