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Arlindo Cruz recebe alta após passar 50 dias internado para tratar pneumonia

Expectativa da família é que ele possa voltar para casa até sexta-feira (20) e terá pré-lançamento de livro na Bienal do Rio de Janeiro no sábado (21)

Imagem da noticia Arlindo Cruz recebe alta após passar 50 dias internado para tratar pneumonia
Arlindo Cruz recebe alta após passar 50 dias internado para tratar pneumonia | Marcos Hermes/Divulgação
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O cantor e compositor Arlindo Cruz recebeu alta médica nesta quarta-feira (18), após passar 50 dias internado para tratar uma pneumonia. A informação foi confirmada por sua ex-mulher Babi Cruz. A expectativa da família é que ele possa voltar para casa até sexta-feira (21), assim que a estrutura do homecare, que inclui equipamentos vindos de São Paulo, for restabelecida.

O artista, de 66 anos, sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico em 2017. Desde então, vem lidando com as sequelas da doença.

Lançamento de livro na Bienal

A trajetória de Arlindo Cruz será celebrada em livro. A biografia O sambista perfeito – Arlindo Cruz, escrita pelo jornalista Marcos Salles, será pré-lançada neste sábado (21), na Bienal do Livro do Rio de Janeiro. O autor participará de duas sessões de autógrafos: uma no estande da Editora Malê e outra no estande virtual, no domingo (22).

O lançamento oficial está marcado para o dia 7 de julho, na Livraria da Travessa da Barra da Tijuca, no Rio.

A obra começa com o momento mais delicado da vida do sambista: os dias que antecederam o acidente vascular cerebral hemorrágico que sofreu em 17 de março de 2017. Na ocasião, Arlindo passou mal em casa e foi internado às pressas, ficando quase um ano e meio hospitalizado. Desde então, ele lida com sequelas da doença e não voltou a se apresentar.

Na sequência, o livro revisita sua trajetória desde a infância, contando histórias pouco conhecidas: o pai que tocou com Candeia e foi preso, a convivência com o Esquadrão da Morte, o período como aluno da Escola Preparatória de Cadetes do Ar (Epcar), em Barbacena (MG), e sua estreia no grupo Fundo de Quintal, que revolucionou o samba nos anos 1980.

“É muito emocionante entregar esse livro nesse momento em que ele está se recuperando. Só Deus sabe o tamanho dessa importância”, afirmou Babi em entrevista ao Gshow.
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