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Acidentes com fogos de artifício acendem alerta às vésperas das festas de fim de ano

Especialistas reforçam necessidade de seguir instruções de segurança; estados ampliam restrições e expõe falhas na fiscalização

Com a aproximação das festas de fim de ano, cresce o alerta para os riscos envolvendo fogos de artifício. Nos últimos dias, acidentes com esse tipo de artefato voltaram a chamar atenção e reforçaram a necessidade de cuidados básicos.

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A venda desses produtos só é permitida para maiores de 18 anos, e as embalagens trazem orientações claras: manter ao menos 50 metros de distância de casas e do público e nunca acender fogos diretamente com as mãos, sempre com um cabo plástico de apoio.

Segundo Guilherme Santos, coordenador nacional da Aliança Brasileira de Pirotecnia, o fator decisivo para evitar acidentes é seguir exatamente o que diz a embalagem. “Lá estão todos os cuidados necessários para organizar e soltar fogos com o máximo de segurança para você e sua família.”

A fiscalização da venda e do uso de fogos no país é responsabilidade do Exército. A partir disso, estados e municípios definem regras adicionais, o que abriu espaço para legislações que proíbem fogos com ruído. Estados como São Paulo e Rio Grande do Sul já vetam artefatos barulhentos, e um projeto que estende a proibição a todo o país tramita no Congresso.

Santos alerta para iniciativas feitas sem estudos técnicos: “Os legislativos têm avançado sobre o tema, inclusive sobre o ruído, mas nos preocupa quando isso é feito às pressas, sem realmente mergulhar no assunto.”

Na semana passada, oito pessoas ficaram feridas após um acidente com fogos na abertura do Natal de Estação, no Rio Grande do Sul. Os artefatos atingiram carros e espectadores. A prefeitura não tinha autorização para a queima e foi multada pelo Corpo de Bombeiros.

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