Maior negócio imobiliário do século no RJ: R$ 370 milhões
Último terreno desocupado de frente para o mar da Barra da Tijuca vai dar lugar a condomínio de alto padrão
Guto Abranches
A cifra é astronômica, até para padrões do mercado imobiliário local. O último terreno não ocupado da orla da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, foi arrematado por nada menos que R$ 370 milhões. Não é à toa que duas incorporadoras se juntaram pra fazer a aquisição. A construtora São José e a Tegra bancaram o negócio de olho no retorno que ele -- certamente -- vai gerar.
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São 30 mil metros quadrados de frente para o mar da avenida Lúcio Costa, no coração de uma das áreas de maior valorização imobiliária da capital fluminense. No final de semana, o colunista Lauro Jardim, de O Globo, noticiou que o negócio tinha sido fechado. E que, a exemplo da vizinhança, vai subir ali um condomínio de alto padrão. Seria o maior negócio com imóveis neste século, no município do Rio.
Historia
O terrenão pertencia às filhas de Aloysio de Andrade Faria, que frequentou a lista dos homens mais ricos do Brasil durante décadas. Ele morreu em 2020, aos 99 anos. Tinha patrimônio de R$ 8,3 bilhões. Herdeiro do fundador dos grupos Real e Alfa, consolidou os negócios da família principalmente nos setores financeiro, agronegócio e hotelaria.
De acordo como estimativas de mercado, o metro quadrado naquela área pode partir de cerca de R$ 30 mil. Isso pra começo de conversa. Depois de prontos, os apartamentos podem facilmente passar de R$ 10 milhões. É só fazer a conta: com quarenta deles, o negócio tá pago. E com lucro.
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