SP: currículo escolar de 2024 terá mais tempo dedicado a matemática e português
Matérias de física, geografia e história também voltarão a integrar a grade da 3ª série do Ensino Médio
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo informou que o currículo escolar do ano letivo de 2024 contará com mudanças, a pedido de alunos e professores. Uma das novidades é para os estudantes do Ensino Médio da rede estadual, que terão um aumento de 70% no tempo de aula de matemática e de 60% no de língua portuguesa.
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Segundo a entidade, para o aprendizado de matemática, a carga horária será alterada da seguinte forma:
- Na 3ª série, os estudantes passam a ter três aulas de matemática (ante a duas oferecidas em 2023) e outras duas aulas de educação financeira;
- Na 2ª série, serão mantidas as atuais três aulas, mais duas aulas de educação financeira;
- Na 1ª série do Ensino Médio, serão cinco aulas de matemática e duas de educação financeira.
No caso da língua portuguesa, o currículo escolar contará com a seguinte mudança:
- Na 3ª série, será ampliada de duas para três aulas de língua portuguesa e outras duas de redação e leitura;
- Na 2ª série, além das três aulas semanais, os estudantes terão outras duas aulas de redação e leitura;
- Na 1ª série do Ensino Médio, atualmente são cinco aulas semanais destinadas a essas aulas. A partir de 2024, serão seis aulas semanais, contando com quatro específicas de língua portuguesa e duas de redação e leitura.
Outra novidade anunciada pela Secretaria de Educação é a volta das matérias de física, geografia e história à grade curricular da 3ª série do Ensino Médio -- que haviam sido retiradas do cronograma com a implantação do Novo Ensino Médio. O plano é que os estudantes tenham duas aulas semanais para cada disciplina.
Já para os alunos do Ensino Fundamental, haverá aulas de orientação de estudos destinadas à melhoria da aprendizagem. As disciplinas de tecnologia e inovação, por sua vez, terão um acréscimo de 50% do 6º ao 9º ano, passando de uma para duas aulas por semana. Estudantes do 8º e 9º ano contarão ainda com aulas de educação financeira.
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"A proposta é de que as aulas de educação financeira sejam ministradas de forma a atrelar ensino-aprendizagem com a realidade de cada aluno, de cada comunidade escolar. Por aqui, estamos estabelecendo um processo que não se limite a ensinar um estudante a aplicar o seu dinheiro, mas também a não se endividar. Temos excelentes iniciativas de escolas que, antes mesmo de inserirmos a educação financeira, já têm modificado a relação de suas comunidades com o tema", disse o secretário da Educação, Renato Feder.