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Corpos de médicos assassinados a tiros no Rio de Janeiro são sepultados

Dor, tristeza e comoção marcaram as despedidas emocionadas em São Paulo, Bahia e Presidente Prudente

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Médicos assassinados
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Neste sábado (07.out), os corpos dos três médicos que foram tragicamente assassinados por engano na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, foram sepultados em cerimônias comoventes em diferentes partes do país.

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Em Presidente Prudente, interior paulista, após quinze horas de velório, o corpo de Diego Ralf Bomfim foi levado até o Cemitério Campal, na zona sul da cidade. A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL), irmã do ortopedista, permaneceu ao lado dos pais durante todo o tempo. O médico foi homenageado com girassóis, simbolizando a busca por luz, e seu enterro foi marcado por aplausos.

Sâmia Bomfim, ao comentar o trágico incidente, destacou a presença de milícias no estado do Rio de Janeiro e aprofundou a discussão sobre a segurança no estado.

Diego Ralf Bomfim, de 35 anos, estava jantando com outros médicos em um quiosque na Praia da Barra da Tijuca na madrugada de 5ª feira (05.out) quando homens armados abriram fogo contra o grupo. Os médicos estavam na cidade para participar de um congresso.

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Em São Paulo, o corpo de Marcos de Andrade Corsato, de 62 anos, foi sepultado. Cerca de quinhentas pessoas compareceram ao velório e expressaram sua revolta com a violência que vitimou os médicos.

Na Bahia, a despedida foi para Perseu Ribeiro de Almeida, que havia completado 33 anos dois dias antes de ser morto ao lado de seus colegas paulistas. Emocionada, a irmã do médico leu passagens da Bíblia, enquanto a mãe destacou as qualidades do filho.

Daniel Proença, o único sobrevivente do ataque a tiros, permanece internado em um hospital particular carioca, com um quadro de saúde estável.

A polícia do Rio de Janeiro concluiu que os médicos foram mortos por engano, já que o alvo dos assassinos era o miliciano Taillon de Alcântara Pereira, que se assemelhava fisicamente ao médico Perseu. Na 6ª feira (06.out), a polícia encontrou os corpos de quatro homens em dois carros abandonados na zona oeste da cidade, identificando-os como os responsáveis pelo ataque ao quiosque.

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Agora, as autoridades estão investigando quem ordenou a execução dos assassinos dos médicos. Além disso, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) planeja realizar um ato contra a violência em homenagem aos quatro médicos, unindo profissionais da saúde brasileiros e estrangeiros na orla da Praia da Barra da Tijuca, onde ocorreu a tragédia. A família de Diego Bomfim pediu acesso aos autos do inquérito para que os advogados possam analisar as provas e o conteúdo da investigação no Rio de Janeiro.

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