Governador do RJ e artistas lamentam morte de MC Marcinho
Cantor estava internado desde junho por problemas cardíacos e faleceu devido à falência múltipla de órgãos
Camila Stucaluc
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, lamentou, neste sábado (26.ago), a morte de Marcio André Nepomuceno Garcia, conhecido como MC Marcinho. Em nota, o político prestou solidariedade aos amigos e familiares do cantor, afirmando que o artista foi uma inspiração para outros funkeiros, abrindo portas e levando a cultura da favela para o mundo.
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"De zero a dez te dou nota 100". Suas letras, que não saíam da boca do povo, o consagraram como: ?príncipe do funk?. Título mais que justo, para quem foi um dos precursores do estilo no Brasil. Uma grande perda para todos nós. Obrigado por todo talento e por ter se tornado um ícone da cultura fluminense", escreveu Castro.
Além do governador, outras figuras públicas lamentaram a morte de Marcinho. Pelas redes sociais, artistas como Lexa, Marcelo D2, Gilberto Gil, Tati Quebra Barraco e Anitta publicaram fotos do cantor, dizendo que o funk perdeu mais uma de suas vozes. A irmã de Marcinho, Gisa Garcia, também se pronunciou, agradecendo o apoio e carinho de amigos e fãs.
"Agradeço a cada um de vocês, por todo o carinho e por cada oração que vocês fizeram pela vida do meu irmão. Milhares e milhares de pessoas orando pedindo a Deus que fizesse um milagre e ele pudesse ficar entre nós. Mas o Senhor recolheu ele. Ele voltou para casa. Ele está com Jesus. Mas quero agradecer imensamente a cada um de vocês", disse Gisa.
Marcinho morreu às 9h10 deste sábado em decorrência da falência múltipla de órgãos. O cantor estava internado no Hospital Copa D'Or, no Rio de Janeiro, desde 27 de junho, quando sofreu uma parada cardíaca. O artista chegou a receber um "coração artificial", mas, devido à piora no estado de saúde, foi retirado da fila de espera pelo transplante de um novo órgão.
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Nascido em 1977, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, Marcinho foi um dos principais destaques do movimento funk nos anos 90, ficando conhecido pelos hits "Rap do Solitário", "Garota nota 100" e "Glamurosa" - sendo o último inspirado na apresentadora Xuxa. O sucesso de Marinho abriu espaço para o funk no Brasil e no mundo.