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Brasil

RJ: adolescente grávida de 8 meses morre no parto em hospital estadual

Família acusa maternidade de negligência. Caso ocorreu em centro médico de Niterói

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Jovem negra grávida em foto em frente a casa
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Uma adolescente de 17 anos e grávida de oito meses morreu em um hospital estadual do Rio de Janeiro, durante o parto. A família acusa o centro médico de negligência. 

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Amanda Rocha da Silva deu entrada em um pronto-socorro e, depois, transferida para o Hospital Estadual Azevedo Lima, em Niterói, na última 6ª feira (28.jul). A jovem sofria fortes contrações e muitas dores. 

A gestante, que aguardava uma menina, foi submetida a um procedimento de manobra e teve medicamentos aplicados pelos médicos para que a gestação fosse adiante, por mais duas semanas. O hospital alegou que a adolescente tinha menos de 30 semanas de gravidez e, por isso, não seria possível fazer o parto. 

Familiares de Amanda acusam o hospital de negligência com a atitude, já que a jovem tinha 33 semanas de gestação. A adolescente teve mais complicações, mas já era tarde: ela sofreu uma parada cardiorrespiratória e não resistiu, assim como o bebê. Os parentes ainda afirmaram que a unidade não tinha os equipamentos necessários para manter os pacientes, como máscaras e bombas de oxigênio. 

Segundo o padrasto de Amanda, os médicos improvisaram um respirador com uma mangueira e luxa de látex. A família registrou o caso na delegacia de São Gonçalo e os corpos serão enterrados em um cemitério da cidade, na 2ª feira (31.jul), às 15h. Durante a liberação do corpo, o padrasto e a mãe de Amanda, muito abalados, não falaram com a imprensa. 

A reportagem aguarda posicionamento do hospital e da secretaria de saúde do município. 

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